O micro-organismo 'Naegleria fowleri' vive em ambientes úmidos, mas infecções são rara
Uma criança de 6 anos, que vinha sendo tratada de meningoencefalite amebiana primária, morreu em um hospital nos Estados Unidos, informaram nesta segunda-feira (27) as autoridades americanas.
A doença é rara, mas ficou conhecida porque é causada por uma ameba, organismo de apenas uma célula, capaz de "comer" o tecido do cérebro humano.
O micro-organismo Naegleria fowleri entrou no corpo do garoto após ele brincar em um parque aquático público no estado americano do Texas.
Popularmente se diz que a ameba parasita "come cérebros", mas ela se alimenta principalmente de bactérias presentes na água.
O que ocorre quando ela entra no corpo humano é que, como a ameba não encontra os nutrientes necessários para viver, acaba atacando células do cérebro em busca destas substâncias.
Autoridades sanitárias apontaram falhas no sistema que atesta a qualidade da água em diversos parques do estado após uma investigação iniciada em 5 de setembro, quando o garoto deu entrada no hospital. Ele morreu seis dias depois.
A presença da ameba em águas doces e mornas é comum, mas infecções são raras. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), apenas 34 casos foram relatados nos EUA na última década.
As pessoas são infectadas quando a água contendo a ameba entra no corpo pelo nariz, geralmente quando vão nadar ou mergulhar em lagos e rios.