Anteriormente, Erika teria sido recebida com represálias por colegas de cela na unidade prisional de Benfica, no Rio de Janeiro
A defesa de Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, presa em flagrante por levar um homem morto para tentar sacar um empréstimo no banco, afirmou que ela tem um bom convívio com as novas colegas de cela no presídio de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Antes de ingressar na unidade prisional, Erika estava detida em Benfica, onde foi recebida com represálias pelas outras detentas.
Depois das retaliações, a defesa pediu para que ela ficasse em uma cela isolada, para resguardar a segurança dela.
“Então, o pedido para poder colocar ela numa cela isolada foi quando ela estava em Benfica porque não tinha sido recebida bem pelas próprias presas de lá, mas em Bangu ela está numa cela com outras presas e está vivendo bem nesse momento, nesse convívio”, pontuou a advogada Ana Carla de Souza Corrêa ao Metrópoles.
Segundo a defesa, ao ingressar na unidade prisional de Benfica, Erika teria sido recebida com represálias pelas colegas de cela. “Jogaram água e comida nela, e imediatamente separaram uma cela para ela resguardando”, contou a advogada.
A defesa de Erika esclareceu que em nenhum momento a cliente sofreu repressão pelos policiais penais ou pelos agentes da civil ou militar. O único ponto de atrito aconteceu no primeiro contato com as detentas de Benfica.
Erika levou Paulo Roberto para tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil em uma agência bancária de Bangu. Os funcionários do local desconfiaram que o homem não estava bem e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constataram que ele estava morto.