"Grupo de manifestantes" foram convidados para trabalhar na Associação de Coletores, mas se recusaram; entenda
No início da tarde desta quarta-feira (17/03), um pequeno grupo de pessoas realizaram um protesto em frente a sede da prefeitura municipal de Formosa. A principal reivindicação levantada por eles, e registrado nas redes sociais, seria a luta pelo "direito de trabalhar".
Obviamente todo tipo de protesto é válido, desde que seja pacífico e a sua real intenção seja para todos, o que de fato não foi! Para entender melhor o que aconteceu, é preciso entender o contexto do protesto. Os manifestantes dizem fazer parte da classe de profissionais que atuam na coleta de resíduos recicláveis no aterro sanitário de Formosa.
O que não faz o menor sentido na história, é a recusa por parte dos "trabalhadores" em trabalhar pela Associação de Coletores, única entidade autorizada pelo Ministério Público para atuar no local.
No presente momento, 42 pessoas trabalham nessa atividade. O grupo que apareceu na manifestação, luta pelo direito de "mexer no lixo" para vender para atravessadores. Só que o aterro não é 'público' para pessoas irem mexer no 'lixão' uma vez que isso viola todas as normas inclusive da Saúde Pública, além da determinação do Ministério Público.
A Associação é um modo que todos trabalham e depois vendem e o dinheiro é distribuído, dividindo os lucros.
As mesmas pessoas foram recebidas ontem pela representante da Associação, sendo que muitos deixaram claro que não queriam trabalhar ali, mas sim “acesso ao lixão”, alguns em perceptível estado de alteração pelo uso de álcool e outras e também drogas.
Diante da negativa da presidente em contrariar as leis municipais e estaduais, houve tentativa de agressão e ameaças. No dia seguinte, foram até a praça Rui Barbosa e jogaram lixo na frente da prefeitura, além de espalhar lixo pela rua, alegando que “queriam trabalhar”.
A Associação fornece todos os equipamentos e cuida das questões de ordem, prevenção de riscos e saúde do trabalho de modo que não seja prejudicial e esteja dentro das leis.
Não se pode permitir que uma área de risco como o aterro sanitário vire área de 'trabalho não regulamentado', pois além de ilegal e contrariar as normas de vigilância sanitária e ambientais, traria o risco de inúmeras doenças.
Joao batista
Olha pelo caos né, minha irmã trabalha nesse aterro a anos, a verdade é que passaram o aterro para uma cooperativa onde os catadores estão recebendo menos do que eles recebiam, essa é a verdade, não é o caos é buscar pelo salário digno