Foram apreendidos maconha, haxixe, ecstasy, maconha sintética, LSD, cocaína e celulares. Segundo a PM, alguns pacotes estavam endereçados a pavilhões, com o apelido de presos.
Um policial penal foi preso preventivamente suspeito de guardar drogas no armário de trabalho na Unidade Prisional Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira (10).
De acordo com a Polícia Militar (PM), foram apreendidos no armário pessoal e no veículo de Luan Carlos Ribeiro do Prado, de 30 anos, porções de maconha, buchas de haxixe, comprimidos de ecstasy, papéis quadriculados brancos de maconha sintética, papéis quadriculados coloridos de LSD, porções de cocaína, celulares e acessórios.
A PM informou que alguns pacotes estavam endereçados a pavilhões, com o apelido de presos. Toda droga foi recolhida e o suspeito, encaminhado para uma Delegacia de Polícia Civil.
Mais tarde, ele foi preso na Nelson Hungria, em Contagem.
O G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG), que disse que "acompanha o caso e tomará as providências cabíveis após a conclusão das investigações, que seguem com a Polícia Civil" e deu mais detalhes da ocorrência.
A pasta também disse que a Corregedoria vai abrir um procedimento disciplinar contra o servidor. "A pasta esclarece, ainda, que não compactua com quaisquer desvios de conduta dos seus servidores e tem o compromisso de conduzir com prioridade e celeridade a apuração de ocorrências envolvendo ilícitos, nos termos da lei".
Leia a resposta na íntegra:
"A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), informa que o policial penal Luan Carlos Ribeiro do Prado, 30 anos, lotado no Presídio de Ribeirão das Neves I (Antônio Dutra Ladeira), foi preso preventivamente na manhã desta sexta-feira (11/6) por suposto tráfico ilícito de drogas. Ele foi encaminhado para a Penitenciária de Contagem I (Nelson Hungria) após ser ouvido pela Polícia Civil.
No armário pessoal – que fica dentro da unidade prisional - e no veículo do servidor foram encontrados ilícitos, como celulares e drogas. Alguns dos pacotes continham endereçamento, com os possíveis apelidos de custodiados. Todos os procedimentos realizados após o flagrante no presídio obedeceram aos princípios legais, na presença de testemunhas e do advogado do suspeito.
A Sejusp acompanha o caso e tomará as providências cabíveis após a conclusão das investigações, que seguem com a Polícia Civil. Um procedimento disciplinar será aberto pela Corregedoria a fim de apurar administrativamente o ocorrido. A pasta esclarece, ainda, que não compactua com quaisquer desvios de conduta dos seus servidores e tem o compromisso de conduzir com prioridade e celeridade a apuração de ocorrências envolvendo ilícitos, nos termos da lei."