Estados Unidos já contabilizam 6 óbitos e casos no mundo inteiro ultrapassam os 600. No Brasil, o governo acompanha 44 pacientes
Na última semana, o governo dos Estados Unidos confirmou mais um óbito de criança em decorrência de hepatite aguda — o número de mortes já chega a 16 no mundo inteiro, e são mais de 600 casos diagnosticados até o momento. No Brasil, o Ministério da Saúde não registrou nenhuma morte, mas acompanha 44 casos.
Apesar de, em um primeiro momento, os casos de hepatite terem sido dados como “misteriosos”, já se sabe que a inflamação no fígado provavelmente é causada pelo adenovírus 41F. Alguns pesquisadores acreditam ainda que a infecção pelo coronavírus possa estar relacionada à inflamação exagerada do órgão.
Cerca de 10% das crianças diagnosticadas com a hepatite precisaram de transplante de fígado, de acordo com o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos EUA. A maioria dos casos é em pacientes com menos de 5 anos — justamente a faixa etária que ainda não foi imunizada contra o coronavírus. Isso descartou a possibilidade de a inflamação ser uma reação à vacina.
Os principais sintomas da hepatite são urina escura, dores musculares e nas articulações, olhos e pele amarelados (icterícia), febre, enjoo, náuseas, cansaço, dor de barriga, perda de apetite e fezes pálidas ou acinzentadas.