Diretoria de Administração Penitenciária vai cancelar os contratos de trabalho com os servidores temporários. Produtos foram encontrados em mochilas durante revista na entrada do presídio
Quatro vigilantes penitenciários temporários (VPTs) foram presos suspeitos de tentar passar celulares, perfume e até uma arma de fogo para presos do Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. A Diretoria de Administração Penitenciária (DGAP) informou que vai cancelar os contratos de trabalho com os servidores.
Os nomes dos vigilantes, que têm 29, 30 e 38 anos, não foram divulgados. Por isso, o g1 não localizou a defesa para se manifestar sobre as prisões. A DGAP informou que eles foram presos na quarta-feira (29) e trabalharam no presídio por dois anos.
Com os servidores também foram encontrados mais de 2 mil papelotes de uma nova droga sintética conhecida como K4, mais de 500 papelotes de LSD, carregadores para celulares, relógios digitais, essências para cigarros eletrônicos e outros.
Segundo a DGAP, servidores já estavam sendo investigados sobre possíveis casos de corrupção dentro do presídio. Um dos vigilantes temporários disse que em seu celular havia informações sobre o esquema de repasse de produtos para detentos.