Golpe causou prejuízo de aproximadamente R$ 1,5 milhão a pelo menos 40 vítimas, somente na capital goiana
Uma força-tarefa da Polícia Civil de Goiás (PCGO) com a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) resultou na prisão preventiva de um homem suspeito de aplicar golpes de suposta clonagem de cartões bancários. Há suspeita que o golpe tenha sido aplicado em diversas cidades brasileiras, inclusive em Goiás, onde mais de 40 vítimas foram feitas.
Segundo a PCGO, o suspeito é líder da organização criminosa especializada em estelionatos praticados principalmente contra idosos. Contra ele foi cumprido ainda um mandado de busca e apreensão.
O investigado, de 35 anos, encontrava-se foragido desde dezembro de 2020, quando soube da investigação em curso, passando por diversos estados da federação. Entretanto, ele acabou sendo capturado na última sexta-feira (17/9), em uma praia na capital fluminense, onde estava dando aulas de futvôlei. Ele encontra-se detido no sistema penitenciário do Rio de Janeiro.
O grupo tem sede na capital paulista e em Guarujá (SP) e é suspeito de manter uma falsa central telefônica de onde partiam ligações a idosos informando sobre a suposta clonagem de cartões bancários. As vítimas eram enganadas e acabavam entregando os objetos espontaneamente acompanhados das senhas.
De acordo com as investigações, o investigado recrutava pessoas para viajarem a Goiânia, onde passavam temporadas recolhendo cartões bancários de idosos, o que causou um prejuízo de aproximadamente R$ 1, 5 milhão a pelo menos 40 vítimas, somente na capital goiana.
Segundo a PCGO, esta foi a última de cinco operações deflagradas nas cidades de Trindade, Goiânia, São Paulo, Rio de Janeiro e Guarujá, resultando na prisão de toda a organização criminosa.
“A imagem do investigado foi divulgada para que eventuais vítimas ainda não identificadas possam procurar a 23ª DDP, a fim de auxiliar nas investigações. A divulgação segue conforme despacho fundamentado da autoridade policial responsável pelo inquérito, fundamentado nos ditames da Lei nº 13.869/2019 e a Portaria nº 02/2020-PCGO”, informou a Polícia Civil.
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