Pode receber a vacina quem recebeu pelo menos duas doses de vacinas Coronavac, Astrazeneza ou Pfizer há pelo menos quatro meses
Já está disponível para pessoas de 18 anos acima a vacina Pfizer Bivalente contra a Covid-19 em Formosa-GO.
A vacina bivalente oferece proteção contra a variante original do vírus causador da Covid-19 e contra as cepas que surgiram depois como a Ômicron.
Para se vacinar, é só ir na USF Califórnia e/ou na USF Vila Carolina portando um documento de identificação com foto, CPF, Cartão de vacina ou aplicativo conectar SUS, de segunda à sexta-feira das 07h30 às 11h30 e de 13h30 às 16h40.
A Pfizer bivalente será aplicada a partir de quatro meses da segunda dose ou da última dose de reforço.
Quem não tiver recebido a primeira dose ou a segunda dose, terá que iniciar o esquema vacinal com a dose monovalente, também disponível nas unidades.
A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) Isabella Ballalai explica que não há risco se uma pessoa for vacinada em um intervalo menor, mas a população deve seguir a recomendação do ministério.
“Não existe risco ou uma contraindicação. No nosso entendimento, essas pessoas podem ser vacinadas a qualquer momento. A definição do ministério considera questões técnicas e de planejamento para entrega das doses”, comenta Isabella.
As pessoas que tiveram Covid recentemente devem esperar pelo menos um mês para receberem a bivalente, pois também estão com os anticorpos em alta devido à reposta imunológica produzida para responder à doença.
A vacina bivalente da Pfizer é a mais atualizada disponível atualmente. Ela gera uma proteção mais forte contra a cepa original do vírus Sars-CoV-2 (que deu início à pandemia) e às subvariantes da Ômicron.
“Observou-se que a Ômicron tem uma resposta diminuída à vacina monovaente (de primeira geração). Por isso, a bivalente é importante. A pessoa desenvolve uma resposta de anticorpos melhor do que se ela tomasse apenas a monovalente”, explica a infectologista Maria Isabel de Moraes Pinto, do Exame Medicina Diagnóstica.
Os infectologistas concordam que os brasileiros que não foram incluídos na nova etapa da campanha devem dar continuidade ao esquema vacinal com as doses monovalentes.
Eles seguem estudos que atestam a eficácia da primeira geração de vacinas para a proteção contra doença grave e morte pela Ômicron para crianças, adolescentes e adultos de até 59 anos que não se encaixam em nenhum dos grupos de maior risco.
“As pessoas precisam entender que devem tomar o reforço – seja da dose monovalente ou bivalente – porque a vacina não oferece proteção duradoura, assim como acontece com a vacina da gripe, que nós tomamos todos os anos”, enfatiza a diretora da SBIm.
Com informações: Prefeitura de Formosa e Metrópoles.