Segundo as investigações, o pai da vítima estaria vendendo um revólver calibre .22LR e iria mostrar para uma pessoa
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios de Formosa, concluiu no dia desta quarta-feira (22/06) investigação em relação ao homicídio de Eliseu Eugênio Kraemer.
Por volta das 19h do dia 27 de maio a vítima de apenas 11 anos estava em casa quando sofreu um disparo de arma de fogo tipo espingarda calibre 12 no peito. Eliseu não resistiu aos ferimentos e faleceu em função de traumatismo cardíaco. Segundo as investigações, o pai da vítima estaria vendendo um revólver calibre .22LR e iria mostrar para uma pessoa.
Em determinado momento o pai da vítima optou por pegar a arma de fogo calibre .12 que, na ocasião, estava carregada e destravada. Foi efetuado então um disparo acidental na distância de cerca de 1 metro entre a arma utilizada e Eliseu. A criança foi atingida no tórax e caiu no local. A munição utilizada foi tipo balote de grande energia, causando um ferimento de grande monta na vítima. Posteriormente o suspeito pegou o filho no colo e ficou desesperado.
A mãe tomava banho e foi chamada, ocasião em que ambos abraçaram o filho. Depois o pai da vítima optou por ceifar a própria vida dando um tiro no rosto. Apesar do extenso dano estético e do prejuízo para a fala, ele sobreviveu. Ao ser socorrido, o pai da vítima chegou a fazer uma carta – já dentro da viatura do SAMU – dizendo que o fato foi um acidente e que pedia desculpas pelo ocorrido.
As investigações apontaram que o disparo não foi intencional, mas que o pai desobedeceu várias normas de cuidado. Ele será responsabilizado por homicídio culposo.
Agradecimentos especiais à Polícia Técnico Científica pela presteza na elaboração da grande quantidade de provas técnicas e à equipe da Secretaria de Saúde do Município de Formosa que não poupou esforços para prestar a devida assistência à família da vítima.
Como forma de combater falsas notícias, a Polícia Civil ainda informa que o pai da vítima trabalhava com manutenção de pivôs (não era armeiro), era atirador esportivo (CAC) e todas as suas armas estavam devidamente legalizadas. Com informações: Polícia Civil
Meire
Lembrando que Migos deram assistência com alimentos dinheiro para o enterro e e a todos que fizeram doações agente agradece e a luta não acabou