Segundo o advogado, a narrativa envolvendo o crime de maus tratos contra os animais são falsas, assim como o áudio divulgado
Foto: Reprodução Policial
Errata: Na noite desta quarta-feira (10/11), divulgamos uma notícia, baseada em uma matéria publicada no jornal online "O Popular", de que o advogado envolvido no inquérito policial, teria sido preso na terça-feira (09/11). A matéria foi assinada pela jornalista Manoella Binttencourt e está disponível no link.
Nós do Portal Foca Lá lamentamos o ocorrido, e reforçando que não temos qualquer compromisso com o erro, divulgamos a errata, com amplo espaço a defesa do acusado que entrou em contato com a redação do nosso portal.
Neste contato, o advogado negou qualquer envolvimento com à notícia divulgada, sobre o crime de maus tratos contra os animais, a prisão nunca existiu, assim como nenhum mandato de prisão foi expedido até o presente momento.
Ainda de acordo com o advogado, o áudio divulgado e utilizado no inquérito policial é falso, e ele irá provar através de perícia o fato, trazendo a tona a versão de uma trama mirabolante sobre o caso.
"Este inquérito já nascerá morto, quem conhece minha índole e da minha família, sabe que eu jamais faria tal atrocidade, eu tenho vários animais, inclusive no meu apartamento aqui em Curitiba, isso é uma tentativa frustrada do jurídico da ex-cônjuge do meu pai, a qual se intitula minha madrasta, uma última tentativa frustrada de sujar o meu nome, pois eles já perderam ações na justiça para o meu escritório. Nós somos em três irmãos, e ela não respeita a dor da família, nós já compramos a parte dela, para que ela siga sua vida, e ainda assim tenho que lidar com este tipo de acusação leviana, irei provar através de perícia de que os áudios divulgados pelas redes sociais são totalmente falsos".
Em sua defesa, o advogado enviou dois laudos assinados de especialistas que analisaram o áudio divulgado. Na conclusão de ambas, o advogado não foi apontado como a pessoa que produziu o áudio analisado.
Veja os laudos:
Abaixo, matéria publicada pelo nosso portal, com base na matéria da jornalista Manoella Bittencourt, do "O Popular".
De acordo com o Portal de Notícias conhecido como "O Popular", foi preso nesta terça-feira (09/11), o advogado de 30 anos, acusado de decapitar cinco cães no município de Formosa-GO, no mês de Março de 2021. O indivíduo segue indiciado por maus tratos a cachorros com resultado de morte e furto qualificado.
Ainda de acordo com o Portal de Notícias "O Popular", o delegado Paulo Henrique Ferreira Santos, responsável pelo caso relatou que o investigado realizou o ato com os cachorros da propriedade rural dos seu falecido pai, como forma de ameaçar a madrasta para que ela resolvesse mais rápido as questões patrimoniais dos bens deixados.
"Ele começou a pressionar a esposa do pai para que resolvesse essas questões logo", explicou o delegado.
Segundo consta nas investigações da Polícia Civil, o suspeito havia entrado na fazenda de seu pai onde recolheu uma cadela e quatro filhotes, animais, conforme diz a PCGO, muito queridos pela viuvá. O advogado cortou a cabeça dos cães e deixou na porta da casa da vítima, em Formosa-GO. O Popular afirma que a identidade do homem não foi divulgada por este motivo não conseguiu contato com a defesa.
O advogado além de ser suspeito de um crime com requintes de crueldade maus-tratos ao animais, também e acusado de furtar objetos que ele acreditava pertencer ao seu pai.
Há pouco tempo, áudios do homem que reside em Curitiba no Sul do País começaram a viralizar na cidade de Formosa e região.
"Recentemente, porém, áudios começaram a circular na cidade nos quais o homem confirma que matou os animais" afirma o delegado Paulo Henrique Ferreira Santos.
Em outra linha de investigação da Polícia Civil, o acusado e à vítima teriam feito um acordo extrajudicial durante o processo para partilhar os bens, no qual constava desistência penais sobre o assunto. "O crime de maus-tratos e o de furto, porém, não dependem da representação da vítima", disse o delegado.
Com informações: O Popular .