Polícia Civil de Goiás prendeu a mulher suspeita de ter praticado a violência e o pai, por suspostamente não ter ajudado o filho de 7 anos
O pai e a madrasta de um menino de 7 anos foram presos, na quarta-feira (16/2), suspeitos de envolvimento na morte da criança, em Goianésia, no centro de Goiás, a 293 km de Formosa. Segundo a investigação da Polícia Civil, o casal levou a criança morta para o hospital da cidade, e os médicos chamaram policiais militares.
A madrasta, segundo a investigação, foi presa por supostamente ter praticado as agressões físicas contra o menino. A polícia também prendeu o pai, devido à suspeita de ele não ter ajudado a criança no momento em que sofria a violência em casa. O casal é investigado por lesão corporal seguida de morte.
“O menino foi agredido, e ele [o pai] se omitiu. Ele já sabia, porque a criança já vinha sendo agredida várias vezes. Tem diversas testemunhas, e ele acabou se omitindo quando o menino apanhou, porque não o levou ao médico. Por essa razão, ele também vai responder [pelo crime]”, disse a delegada Ana Carolina Pedrotti.
De acordo com a Polícia Civil, a equipe de policiais foi chamada por médicos do Hospital Municipal de Goianésia depois que os profissionais da saúde identificaram sinais de agressão no corpo da criança após ela dar entrada na unidade, para onde foi levada pelo casal.
A direção do hospital informou que o casal chegou com a criança pela entrada de emergência e não precisou esperar por atendimento. No entanto, conforme acrescentou, os médicos constataram que o menino foi levado morto para a unidade de saúde.
Com base no relatório médico, a investigação confirmou que o menino já estava morto há algum tempo, mas ainda apura o momento exato em que o crime teria sido praticado. Por esse motivo, os policiais militares levaram o casal para a delegacia da cidade, onde foi preso.
O Instituto Médico Legal (IML) buscou o corpo da criança no hospital e realizou os exames com urgência para determinar o que causou a morte. O resultado do laudo deve ser juntado ao inquérito policial, mas o teor dele ainda não foi divulgado.