Crime ocorreu no início de janeiro em uma cidade do interior de Minas Gerais
Um homem de 39 anos foi preso nesta terça-feira (26/01), por transmitir em um aplicativo, imagens abusando da filha de seis anos de idade. De acordo com a Polícia Civil, uma usuária de Goiânia do aplicativo, que estava assistindo a transmissão gravou ás imagens e denunciou. O crime ocorreu no dia (03/01) no interior de Minas Gerais.
Através de uma Live realizada pelo aplicativo “FaceCast”, um homem produziu, transmitiu ao vivo e comercializou imagens de abusos sexuais que ele praticava contra uma criança, do sexo feminino. Enquanto transmitia ao vivo as imagens dos abusos sexuais, o homem solicitava que os demais usuários do aplicativo lhes enviassem criptomoedas, que posteriormente poderiam ser revertidas em “real”.
Os abusos sexuais foram filmados por uma usuária do mesmo aplicativo, que ao se deparar com aquelas cenas transmitidas na Live, não se omitiu e, em seguida, procurou a Delegacia de Crimes Cibernéticos goiana, onde entregou as imagens.
Desta forma, a equipe de policiais civis da DERCC de Goiás começou a investigação e alertou “Entramos em contato com a empresa dona do aplicativo, mas, nenhuma atitude foi tomada”, afirmou Delegada Sabrina Leles, em uma entrevista de imprensa. A empresa tem sede nos Estados Unidos. Ainda de acordo com o Delegado Carlos Henrique de Minas Gerais, o homem confessou o crime para os policiais ao ser interrogado.
A criança que tem seis anos de idade, morava somente com o pai, a mãe estava morando em outra cidade. Assim que os policiais chegaram, encaminharam a vítima para o Conselho Tutelar, ambiente que ela deve receber ajuda psicologia para conseguir superar o trauma. A policia apreendeu o celular e o caderno da criança na casa onde eles moravam.
As informações levantadas pela PC, apontam que o homem possui intenso contato com a filha e ostenta em sua foto de perfil do WhatsApp, uma imagem na qual ele aparece beijando a boca da criança.
O homem é investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais, e deve ter uma pena de 10 a 20 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável “ele pode ser acusado de outros crimes no final do inquérito”, informou o delegado.