Bárbara Lomba afirmou que as relações ocorriam entre os primeiros integrantes da casa, na época em que residiam na favela do Jacarezinho
'Havia relações sexuais entre todos', afirmou a delegada Bárbara Lomba sobre a família de Flordelis (Foto: reprodução/O Dia)
A delegada Barbara Lomba, que foi responsável pela primeira fase das investigações da morte do pastor Anderson do Carmo, afirmou, durante audiência do caso nesta sexta-feira, que havia relações sexuais entre vários integrantes da casa da deputada federal Flordelis dos Santos. Ela afirmou que as relações ocorriam entre os primeiros integrantes da casa, na época em que residiam na favela do Jacarezinho, Zona Norte do Rio.
— Havia relações entre todos ali. Flordelis não se relacionava só com o Anderson e o Anderson não se relacionava só com ela (Flordelis) —, disse a delegada, ao descrever aspectos sobre a família que lhe chamaram atenção ao apurar o assassinato.
Bárbara foi a segunda testemunha de acusação a ser ouvida na audiência do processo no qual Flordelis é acusada de ser mandante da morte do marido. Antes dela, prestou depoimento o delegado Allan Duarte, responsável pela segunda fase das investigações.
A delegada descreveu com detalhes como se dava a relação entre integrantes da família. Bárbara afirmou ter ouvido relatos informais de Flávio dos Santos, filho biológico de Flordelis, sobre as relações dentro da casa.
— Flávio se disse revoltado com as relações que ele viu (na casa) —, disse Bárbara.
A delegada complementou ainda que as relações dentro da família de Flordelis “causavam espanto”.
— As relações eram baseadas na mentira. Estabeleceu -se uma lógica de relação familiar baseada em estratégia e fachadas tinham que ser montadas. Muitas coisas que aconteciam na casa não poderiam aparecer —, descreveu.