Aos policiais, a vítima contou que, assim que viu Lázaro, foi para debaixo da cama e mandou mensagem para a equipe. Policial militar de Goiás foi atingido de raspão em troca de tiros
Antes de Lázaro Barbosa Sousa, 33 anos, invadir outra chácara em Edilândia (GO), na tarde desta terça-feira (15/6), e fazer três novos reféns, a filha adolescente do casal enviou uma mensagem a um policial pedindo socorro ao ouvir um barulho estranho na casa. "Socorro, o assassino Lázaro está aqui em casa", escreveu.
O Correio apurou que os policiais estiveram na mesma fazenda, Grota da Água do Valdo Silva, na segunda-feira (14/6), onde montaram o cerco. O policial que participou da operação deixou o número de celular com a família e, nessa tarde, recebeu uma mensagem estranha. "Socorro. O assassino Lázaro está aqui em casa. Fazenda Grota da Água do Valdo Silva", dizia o texto.
O policial respondeu, mas a mensagem não chegou. Desconfiados, eles foram até a residência e não encontraram ninguém. Segundo o relato do militar ao Correio, a casa estava revirada e as panelas, mexidas. Todas as equipes das forças foram acionadas e se dividiram nas buscas. Quando entraram na mata, Lázaro viu os policiais e atirou. Um policial militar do Estado de Goiás levou um tiro de raspão no rosto.
Os policiais revidaram e Lázaro soltou os reféns, que eram mãe, pai e uma adolescente. À equipe, a menina contou que, assim que viu Lázaro, foi para debaixo da cama e mandou mensagem aos policiais. O suspeito de assassinar uma família no DF e cometer uma série de crimes continuava foragido até a última atualização desta reportagem.
Lázaro é acusado de matar quatro pessoas, balear três, invadir chácaras, fazer reféns e atear fogo em uma casa entre 6 de junho e esta terça-feira (15/6). Em crime que chocou o Distrito Federal, ele matou pai, mãe e dos dois filhos no Incra 9, em Ceilândia, na quarta-feira (9/6).
O empresário Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, e os filhos dele, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, foram mortos em casa. A mãe, Cleonice Marques, 43, foi encontrada quatro dias depois, também sem vida, em um córrego próximo ao local em que morava.