O que falar a respeito de uma cidade como Formosa GO?
Há mais de 290 anos temos o histórico de pessoas e mercadantes usando o Centro Oeste como caminho para cortar esse nosso imenso país e, consequentemente, habitando em nossa cidade. Primeiramente, apenas um ponto de pouso denominado Couros, isso já mostrando as insígnias de seu destino atual: praticamente uma "cidade dormitório".
Formosa é o berço dos funcionários do Distrito Federal, que geralmente vão àquela cidade para ganhar dinheiro e voltam à essa para descansar, pois cidade melhor não existe em nosso território...
Confira o documentário, e siga o trabalho do Professor pelo seu canal no Youtube
No mês de fevereiro, publicamos a primeira parte deste estudo magnífico realizado pelo professor Samuel Lucas, se você ainda não viu, clique aqui.
Esse documentário visa viajar aos longos dos anos, desde as primeiras missas nas margens da Lagoa Feia, às povoações nas margens do Brejo (praça São Vicente); desde as primeiras povoações às margens do Paranã, à Rua dos Criôlos (rua Alves de Castro); desde a Rua do Senador e Coronel Pedro de Souza Borba até essa imensidão que hoje conhecemos e estimamos!!!
Ao fundo, temos o som do nosso grandioso violeiro, natural de Unaí MG mas formosense por decisão, mestre Badia Medeiros, que muito nos dignificou em vida com seus ponteios e lundus, ladainhas e catiras, saudações e forrós. O que falar de tantos bairros?
Afinal, se fôssemos falar das honrarias que cada bairro merece, não caberia nesses ignóbeis 45 minutos de documentário sequer um décimo de toda a história, entretanto essa não poderia ser a desculpa para não fazermos o que precisamos fazer, ressalvando e resguardando a nossa cultura sempre, de maneira que possamos apresentar ao menos um resumo daquilo que passou à nossa geração, bem como às gerações vindouras.
Os agradecimentos são vários: a Badia Medeiros pela musicalidade; ao professor Edson Spíndola por me despertar para a história local; ao Tião Spíndola pelas fotos; à Elisete Alves pelo apoio através da Casa do Poeta; ao Alcides Pacheco pelas horas a fio de conversas, contando como era no começo de Formosa, quando ele trouxe para cá a primeira oficina mecânica, a primeira auto-escola e, seu maior orgulho, a Congregação Cristã no Brasil;
Ao missionário John Laurence Müller, pelas suas histórias de como era ali na rua Visconde; ao jornalista José Martins Negrão, por me dar um caderno e me mandar estudar, impedindo-me de ser colunista em seu 13 de Maio;
Ao deputado goiano Paulo Mandarino que, quando eu precisei, me doou um caderno (na época da campanha); ao escritor Olympio Jacintho, que deixou relíquias inestimáveis sobre o passado de nossa cidade; ao prefeito Amaro Juvenal de Almeida, único a respeitar o nome da nossa cidade, Formosa da Imperatriz e, enfim, a todo varão valoroso que impulsionou nossa cidade a ser digna do nome que tem: Formosa!!!
Texto e vídeo: Professor Samuel Lucas