Polícia Civil encerra inquérito policial que investigou subtração de valores de cofre na Prefeitura Municipal.
A Polícia Civil de Goiás, por intermédio do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais de Formosa (GEPATRI) finalizou as investigações acerca do desaparecimento de mais de quinze mil reais de cofre da Prefeitura Municipal.
A quantia era referente a arrecadação da bilheteria do Parque Municipal do Itiquira durante o carnaval e deveria estar armazenada em caixa forte existente no prédio do Executivo.
Ocorre que na manhã de 06 de março deste ano (quarta-feira de cinzas) o malote que deveria conter os valores estava vazio. A Polícia Civil e perícia foram acionadas e compareceram ao local, onde foram realizadas as primeiras diligências.
Foram coletadas impressões digitais e apreendidas imagens do circuito de câmeras de segurança do prédio.
Desde então, equipes do GEPATRI exaustivamente percorreram todas as versões possíveis e os trabalhos restaram-se finalizados no dia 12 de junho do ano corrente com o relatório final do inquérito.
As investigações abraçaram todas as possibilidades e informações chegadas até a Polícia Civil, inclusive aquelas com teor político pró e contra a administração municipal, sempre com total imparcialidade e visando a simples e pura apuração dos fatos.
Como resultado, concluiu-se que o servidor municipal RICARDO MACIEL DOURADO apropriou-se dos valores arrecadados durante o carnaval.
Enquanto investigado, RICARDO produziu informações conflitantes com aquilo acostado nos autos, assim como confessou ter desobedecido ordens expressas de armazenar os proventos diariamente no cofre da sede municipal.
Ao invés disso, levava diariamente o dinheiro para sua casa, o que fez com que os valores somassem mais de quinze mil reais.
Ao final, teria inserido a bolsa vazia no cofre na tarde de terça feira (05/03/2019), sendo a mesma encontrada sem o dinheiro na manhã de quarta-feira de cinzas.
RICARDO apropriou-se de valores que tinha a guarda em razão do cargo, cometendo assim o crime de Peculato, cuja pena máxima pode chegar a doze anos de reclusão.
Ainda, foram representadas medidas cautelares diversas da prisão para que o servidor seja afastado das atividades a fim de não interferir nos trabalhos processuais vindouros.