Prejuízo estimado é de R$ 70 milhões.
Extensa cortina de fumaça pôde ser vista a vários quilômetros de distância — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Um incêndio de grandes proporções destruiu um galpão onde funcionava um centro de distribuição de cerca de 12 mil m², em Anápolis, a 55 km de Goiânia. O local, que abastece supermercados da cidade, estava lotado de produtos.
O incêndio começou na tarde de quinta-feira (22) e, apesar de sua extensão, não deixou ninguém ferido, pois começou no horário em que os cerca de 200 funcionários tinham saído para o horário de almoço.
A empresa responsável pelo galpão informou à TV Anhanguera que estima um prejuízo de R$ 70 milhões. Segundo a diretora administrativa, Ana Lúcia Sodré, o local possui extintores, hidrantes e uma equipe de brigadistas, mas nada disso impediu que as chamas se alastrassem.
"A gente trabalha com toda segurança e você vê num momento como esse daqui a sua impotência diante da situação", lamentou.
Fardos de papel e produtos de higiene e limpeza, além de estoques de álcool, que eram armazenados no galpão, ajudaram o fogo a se alastrar. Apesar da chuva que caiu na cidade na madrugada desta sexta-feira (23), os focos do incêndio ainda persistiam.
Os bombeiros seguem atuando no local e preveem manter os trabalhos por pelo menos mais três dias. Mais de 120 mil litros de água já foram utilizados no combate ao fogo.
"O trabalho ainda vai continuar porque ainda tem muito material incandescente, muito material queimando ainda. Nós precisamos combater todo esse incêndio e fazer o rescaldo para que o local fique seguro", explica o tenente-coronel Ricardo Duarte.
O bombeiro acredita que se as chamas tivessem sido contidas em seu início, as proporções do incêndio poderiam ter sido menores.
"Se tivesse alguém presenciado o incêndio poderia ter combatido o princípio e evitado que o fogo tivesse se alastrado dessa forma. Quando as pessoas verificaram o incêndio, a fumaça já estava muito alta e a quantidade de chamas muito avantajada. Isso, com certeza, acabou contribuindo para que o incêndio se propagasse com muito mais velocidade", pontua.