Conta cobre os custos de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica. Também tem a incidência de tributos federais e estaduais, além da bandeira tarifária em vigor
A conta de luz tem pesado no bolso do brasileiro e essa realidade não deve mudar tão cedo. Em julho, a alta foi de 7,88%.
Ao pagar a conta de luz, o dinheiro do consumidor vai para a distribuidora, que funciona como uma grande arrecadadora. Ela é responsável por repassar parte do valor para toda as empresas da cadeia do setor elétrico e enviar a fatia dos tributos e taxas para União, governos estaduais e prefeituras.
O valor da conta de energia elétrica incorpora os seguintes custos e tributos:
"A distribuidora tem dois trabalhos. O primeiro é distribuir energia, e o segundo é que ela funciona como uma grande arrecadadora”, afirma Iuri de Oliveira Barouche, responsável pela regulação da Enel em São Paulo. "Ela arrecada o dinheiro e repassa os recursos para (as empresas de) geração e transmissão."
Nem todo o valor pago na conta vai de energia para a distribuidora. Em São Paulo, por exemplo, de cada R$ 100 pagos pelo consumidor, quase R$ 23 ficam com a Enel. Veja como é distribuição: