A família do aposentado conta que a chegada do pinguim foi algo grandioso na sua vida
João Pereira de Souza, de 79 anos, passou a vida tirando do mar seu sustento na forma de peixes. Uma ave que resgatou das águas da Ilha Grande, porém, o tornou protagonista de uma história comovente que vai virar filme e acaba de ganhar novo capítulo. O cenário é a Praia de Provetá, onde, em junho de 2011, João salvou, coberto de óleo, um pinguim-de-magalhães. Batizado de Dindim, o bichinho foi levado para a casa do pescador e os dois se tornaram amigos. Há cinco anos, Dindim, após mais uma de suas visitas, entrou no mar e não retornou mais. Na última segunda-feira, Seu João teve uma surpresa: um pinguim o seguiu até sua casa.
A plumagem das duas aves era parecida, mas não demorou para que todos começassem a suspeitar de que não se tratava de Dindim. A certeza veio na última sexta-feira. O pinguim foi resgatado por uma equipe do Ibama e, através de um microchip implantado, foi confirmado que, na realidade, era um dos animais reabilitados por funcionários do órgão e liberados no mar recentemente.
O novo amigo tem as características físicas de um pinguim mais jovem que Dindim. Apesar de não se tratar desta vez do velho conhecido da Praia de Provetá, vizinhos de João fizeram festa com o novo visitante.
Durante oito anos, Dindim bateu ponto na Ilha Grande. A cada temporada, era uma viagem de três mil quilômetros entre a Patagônia, no sul do continente, e o Rio. Seu João e o pinguim não se desgrudavam. Um dos programas da dupla era tomar banho de mar. Volta e meia também dividiam o chuveiro. Dindim deixava até o pescador colocá-lo no colo.
A família do aposentado conta que a chegada da ave foi algo grandioso na sua vida. A relação entre os dois surpreendeu todo mundo.
João Pereira de Souza, de 79 anos, passou a vida tirando do mar seu sustento na forma de peixes. Uma ave que resgatou das águas da Ilha Grande, porém, o tornou protagonista de uma história comovente que vai virar filme e acaba de ganhar novo capítulo. O cenário é a Praia de Provetá, onde, em junho de 2011, João salvou, coberto de óleo, um pinguim-de-magalhães. Batizado de Dindim, o bichinho foi levado para a casa do pescador e os dois se tornaram amigos. Há cinco anos, Dindim, após mais uma de suas visitas, entrou no mar e não retornou mais. Na última segunda-feira, Seu João teve uma surpresa: um pinguim o seguiu até sua casa.
A plumagem das duas aves era parecida, mas não demorou para que todos começassem a suspeitar de que não se tratava de Dindim. A certeza veio na última sexta-feira. O pinguim foi resgatado por uma equipe do Ibama e, através de um microchip implantado, foi confirmado que, na realidade, era um dos animais reabilitados por funcionários do órgão e liberados no mar recentemente.
O novo amigo tem as características físicas de um pinguim mais jovem que Dindim. Apesar de não se tratar desta vez do velho conhecido da Praia de Provetá, vizinhos de João fizeram festa com o novo visitante.
Durante oito anos, Dindim bateu ponto na Ilha Grande. A cada temporada, era uma viagem de três mil quilômetros entre a Patagônia, no sul do continente, e o Rio. Seu João e o pinguim não se desgrudavam. Um dos programas da dupla era tomar banho de mar. Volta e meia também dividiam o chuveiro. Dindim deixava até o pescador colocá-lo no colo.
A família do aposentado conta que a chegada da ave foi algo grandioso na sua vida. A relação entre os dois surpreendeu todo mundo.
— Era muito emocionante o amor deles — conta Mery Alves, filha de Seu João.
Da última vez que foi embora, como parte do ciclo natural de migração da espécie, Dindim deixou muitas saudades. João ia à praia todos os dias esperar a volta do amigo. Em um vídeo gravado no começo deste ano, ele pedia para Dindim voltar a visitá-lo:
— Já rodei esta praia todinha te procurando e não te encontro. Estou esperando você toda hora, quero que você apareça e venha aqui para eu brincar com você. Estou com muita saudade de você, mas como você não vem, fico com meus amigos aqui. Mas um dia você vai vir — dizia Seu João, sempre esperançoso.
João Pereira de Souza, de 79 anos, passou a vida tirando do mar seu sustento na forma de peixes. Uma ave que resgatou das águas da Ilha Grande, porém, o tornou protagonista de uma história comovente que vai virar filme e acaba de ganhar novo capítulo. O cenário é a Praia de Provetá, onde, em junho de 2011, João salvou, coberto de óleo, um pinguim-de-magalhães. Batizado de Dindim, o bichinho foi levado para a casa do pescador e os dois se tornaram amigos. Há cinco anos, Dindim, após mais uma de suas visitas, entrou no mar e não retornou mais. Na última segunda-feira, Seu João teve uma surpresa: um pinguim o seguiu até sua casa.
A plumagem das duas aves era parecida, mas não demorou para que todos começassem a suspeitar de que não se tratava de Dindim. A certeza veio na última sexta-feira. O pinguim foi resgatado por uma equipe do Ibama e, através de um microchip implantado, foi confirmado que, na realidade, era um dos animais reabilitados por funcionários do órgão e liberados no mar recentemente.
O novo amigo tem as características físicas de um pinguim mais jovem que Dindim. Apesar de não se tratar desta vez do velho conhecido da Praia de Provetá, vizinhos de João fizeram festa com o novo visitante.
Durante oito anos, Dindim bateu ponto na Ilha Grande. A cada temporada, era uma viagem de três mil quilômetros entre a Patagônia, no sul do continente, e o Rio. Seu João e o pinguim não se desgrudavam. Um dos programas da dupla era tomar banho de mar. Volta e meia também dividiam o chuveiro. Dindim deixava até o pescador colocá-lo no colo.
A família do aposentado conta que a chegada da ave foi algo grandioso na sua vida. A relação entre os dois surpreendeu todo mundo.
— Era muito emocionante o amor deles — conta Mery Alves, filha de Seu João.
Da última vez que foi embora, como parte do ciclo natural de migração da espécie, Dindim deixou muitas saudades. João ia à praia todos os dias esperar a volta do amigo. Em um vídeo gravado no começo deste ano, ele pedia para Dindim voltar a visitá-lo:
— Já rodei esta praia todinha te procurando e não te encontro. Estou esperando você toda hora, quero que você apareça e venha aqui para eu brincar com você. Estou com muita saudade de você, mas como você não vem, fico com meus amigos aqui. Mas um dia você vai vir — dizia Seu João, sempre esperançoso.
No entanto, com a chegada de um novo “filho”, outra maneira carinhosa de ele se referir a Dindim, sua atenção esteve voltada para os cuidados do visitante.A nova visita, aliás, coincide com o fim das filmagens do longa que retratará a amizade entre João e Dindim. “The penguin & the fisherman” (“O pinguim e o pescador”), dirigido por David Schurmann (membro da conhecida família Schurmann , famosa por viajar de barco mundo afora), contará do encontro ocorrido entre os dois em 2011 até a última despedida dos amigos. O ator francês Jean Reno, de filmes como “O profissional” e “Imensidão azul”, fará o papel do pescador.
O diretor relata sua experiência ao conhecer o amor entre os dois. Segundo ele, o filme vai trazer à tona o poder de cura pessoal que o encontro com Dindim trouxe para a vida de João.
João Pereira de Souza, de 79 anos, passou a vida tirando do mar seu sustento na forma de peixes. Uma ave que resgatou das águas da Ilha Grande, porém, o tornou protagonista de uma história comovente que vai virar filme e acaba de ganhar novo capítulo. O cenário é a Praia de Provetá, onde, em junho de 2011, João salvou, coberto de óleo, um pinguim-de-magalhães. Batizado de Dindim, o bichinho foi levado para a casa do pescador e os dois se tornaram amigos. Há cinco anos, Dindim, após mais uma de suas visitas, entrou no mar e não retornou mais. Na última segunda-feira, Seu João teve uma surpresa: um pinguim o seguiu até sua casa.
A plumagem das duas aves era parecida, mas não demorou para que todos começassem a suspeitar de que não se tratava de Dindim. A certeza veio na última sexta-feira. O pinguim foi resgatado por uma equipe do Ibama e, através de um microchip implantado, foi confirmado que, na realidade, era um dos animais reabilitados por funcionários do órgão e liberados no mar recentemente.
O novo amigo tem as características físicas de um pinguim mais jovem que Dindim. Apesar de não se tratar desta vez do velho conhecido da Praia de Provetá, vizinhos de João fizeram festa com o novo visitante.
Durante oito anos, Dindim bateu ponto na Ilha Grande. A cada temporada, era uma viagem de três mil quilômetros entre a Patagônia, no sul do continente, e o Rio. Seu João e o pinguim não se desgrudavam. Um dos programas da dupla era tomar banho de mar. Volta e meia também dividiam o chuveiro. Dindim deixava até o pescador colocá-lo no colo.
A família do aposentado conta que a chegada da ave foi algo grandioso na sua vida. A relação entre os dois surpreendeu todo mundo.
— Era muito emocionante o amor deles — conta Mery Alves, filha de Seu João.
Da última vez que foi embora, como parte do ciclo natural de migração da espécie, Dindim deixou muitas saudades. João ia à praia todos os dias esperar a volta do amigo. Em um vídeo gravado no começo deste ano, ele pedia para Dindim voltar a visitá-lo:
— Já rodei esta praia todinha te procurando e não te encontro. Estou esperando você toda hora, quero que você apareça e venha aqui para eu brincar com você. Estou com muita saudade de você, mas como você não vem, fico com meus amigos aqui. Mas um dia você vai vir — dizia Seu João, sempre esperançoso.
No entanto, com a chegada de um novo “filho”, outra maneira carinhosa de ele se referir a Dindim, sua atenção esteve voltada para os cuidados do visitante.A nova visita, aliás, coincide com o fim das filmagens do longa que retratará a amizade entre João e Dindim. “The penguin & the fisherman” (“O pinguim e o pescador”), dirigido por David Schurmann (membro da conhecida família Schurmann , famosa por viajar de barco mundo afora), contará do encontro ocorrido entre os dois em 2011 até a última despedida dos amigos. O ator francês Jean Reno, de filmes como “O profissional” e “Imensidão azul”, fará o papel do pescador.
O diretor relata sua experiência ao conhecer o amor entre os dois. Segundo ele, o filme vai trazer à tona o poder de cura pessoal que o encontro com Dindim trouxe para a vida de João.
– Não é só um pinguim fofo, ele tem um papel muito importante na vida do seu João. A relação dos dois é extremamente profunda, complexa e bacana. Dindim veio mostrar que ele precisava de cura sobre algumas coisas tristes que aconteceram. Isso também é o surpreendente no filme – revela David.
Sobre a reviravolta ocorrida com a visita de um novo pinguim, ele afirma que só prova o quanto o aposentado é mágico quando se trata de animais.
— A mágica não é só de ser o Dindim ou não, mas a de o seu João atrair esses pinguins. A magia está no seu João — analisa.