O imigrante haitiano Luckner Gaspar mudou-se para o Brasil recentemente na esperança de dias melhores e mais prósperos para ele e sua família. Ele só não imaginava o constrangimento e humilhação que passaria em uma agência do Banco do Brasil nesta quarta-feira (3).
O caso aconteceu em Caçador, município de 77 mil habitantes no meio oeste de Santa Catarina.
O imigrante haitiano Luckner Gaspar mudou-se para o Brasil recentemente na esperança de dias melhores e mais prósperos para ele e sua família. Ele só não imaginava o constrangimento e humilhação que passaria em uma agência do Banco do Brasil nesta quarta-feira (3).
O caso aconteceu em Caçador, município de 77 mil habitantes no meio oeste de Santa Catarina.
A partir daí o constrangimento começou. Mesmo entregando todos os objetos metálicos ao segurança, como chaves e demais pertences, a porta giratória travou. “Eu fui até a agência e quando tentei passar pela porta giratória ela travou. Disseram que é por causa da minha bota”, relatou.
Ao perceber que o problema poderia ser as botas com biqueira de aço, o haitiano retirou-as e tentou humildemente entrar com os pés descalços, mas foi impedido pelos seguranças do banco.
“Eu quis tirar a bota para entrar, porque precisava abrir uma conta, e não iria dar tempo de voltar, pois estava na experiência do trabalho e preciso desse emprego para sustentar minha família, mas me não deixaram entrar. O pessoal da portaria disse que mesmo eu tirando a bota não poderia entrar no banco”, disse Luckner.
Apesar de estar no Brasil há pouco tempo, o rapaz conhece os seus direitos, inclusive um dos mais fundamentais: o de ir e vir, ferido na ação do funcionário da agência. “Acho que infringiu o meu direito de ir e vir. Para mim isso foi constrangimento. O banco estava lotado e todo mundo me olhava e eu passando vergonha”, desabafou.
Fonte: Razões pra Acreditar!