Já são oito mortes no país, sendo três no Rio de Janeiro, três em Minas Gerais e duas em São Paulo. Goiás não registrou óbitos até o momento.
O Brasil registrou a 8ª morte por varíola dos macacos nesta terça-feira (25/10). Desta forma, se tornou o país com mais óbitos pela doença no mundo.
Antes, o Brasil somava o maior número de vítimas fatais apenas foram da África, continente onde a Nigéria registrava sete mortes. Agora, o número de mortes é o maior entre todos os países.
A última morte registrada é de um morador de Minas Gerais (MG), de 33 anos, que possuía comorbidades. Ele estava internado em Belo Horizonte e faleceu no último sábado (22).
Até o momento, já foram registradas duas mortes em São Paulo, três no Rio de Janeiro e três em Minas Gerais, onde uma quarta está em investigação, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (SES-MG).
Em Goiás não há mortes confirmadas nem em investigação, mas há 534 casos confirmados da doença, segundo último boletim da Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO), divulgado na sexta-feira (21).
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a monkeypox. Todo o material usado foi doado pela Agência de Pesquisa Médica dos Estados Unidos. Ainda não há data prevista para disponibilização do imunizante.
Entretanto, até a vacina ficar pronta, é preciso continuar com os cuidados para evitar a transmissão da doença, como a higienização das mãos, distanciamento e uso de máscaras.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), quem testou positivo deve ficar em isolamento até o desaparecimento das crostas e a completa cicatrização da pele, sem a necessidade de um novo teste.
Os sintomas mais comuns são: erupção cutânea ou lesões espalhadas pela pele; adenomegalia/linfonodos inchados, também conhecidos como ínguas; dor de cabeça; calafrios e fraqueza.