Com o aumento efetivo dos casos de dengue, o Hospital Estadual de Formosa (HEF) tem enfrentado um grande aumento no número de pacientes no pronto-socorro. Enquanto nos meses de janeiro a março de 2023, o hospital recebeu cerca de 21 mil pacientes, no mesmo período deste ano, esse número saltou para mais de 26 mil, representando um aumento expressivo de 19,31%.
Somente em março de 2024, a unidade do Governo de Goiás administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed) no município do Entorno Federal, realizou 9.333 atendimentos, evidenciando esse aumento significativo. A média de 311 atendimentos diários registrados neste mês é 46 a mais do que a média do mesmo período em 2023, destacando o aumento na demanda por serviços de saúde.
Esse aumento tem exigido ainda mais dos profissionais atuantes no pronto-socorro, que funciona 24 horas por dia. A equipe conta com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, maqueiros, biomédicos e demais profissionais para levar o melhor atendimento à população. Para os atendimentos de porta aberta, que recebe todos os pacientes, a unidade conta com o quadro de médicos completo.
Além disso, antes de entrar para a consulta, todos os pacientes são classificados de acordo com o Protocolo de Manchester – um sistema mundial adotado em hospitais e serviços de saúde –, para identificar a gravidade de cada caso. Dessa forma, de janeiro a março de 2024, os atendimentos de caráter pouco urgente somam quase a metade, chegando a 49,5%.
Para o diretor do HEF, Luciano Dutra, é fundamental destacar que, mesmo diante deste período desafiador de aumento de casos de dengue, o atendimento prestado aos cidadãos de Formosa e região continua mantendo os padrões e protocolos de qualidade nacionais e internacionais esperados. “A dedicação da equipe médica e a eficiência dos protocolos de atendimento têm sido essenciais para garantir que cada paciente receba a assistência necessária, reafirmando o compromisso do hospital em oferecer cuidados de saúde de excelência”, afirma Luciano.
Classificação de riscoAs classificações de risco não urgente (cor azul) e pouco urgente (cor verde) podem ter um tempo de espera maior, pois são pacientes estáveis que podem buscar atendimento na Unidade Básica de Saúde do município. A prioridade de qualquer unidade de pronto atendimento são os pacientes de maior gravidade, pois apresentam risco de morte.