Segundo a Superintendência de Vigilância em Saúde, moradora da capital tem 43 anos e passa bem. Município investiga pessoas com quem a paciente possa ter tido contato
O primeiro caso suspeito de varíola dos macacos de Goiás, que foi informado pelo Ministério da Saúde em boletim, é de uma moradora de Goiânia. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), a mulher de 43 anos não tem histórico de viagem e está isolada em sua casa, na capital.
A superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, ainda explicou que a mulher está bem e que não precisou ficar hospitalizada.
"Ela apresentou febre, lesões, ganglios inchados e afirmou ter tido contato com uma pessoa que teve os mesmos sintomas", explicou a superintendente.
Ainda segundo Flúvia, o caso está sendo monitorado pela Vigilância Epidemiológica de Goiânia. Ao g1, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirmou que o caso foi inicialmente notificado no último sábado (25).
"As amostras foram coletadas e enviadas para análise no Laboratório de Saúde Pública (Lacen). Será feito o diagnóstico diferencial para outras doenças exantemáticas, e após a confirmação laboratorial, serão tomadas as medidas necessárias", explicou a secretaria.
Os resultados dos exames que vão confirmar se a paciente tem ou não a varíola dos macacos ainda são aguardados e, segundo Flúvia, a expectativa é que fiquem prontos até sexta-feira (1).
Flúvia ainda explica que, o principal trabalho até o momento, é identificar quais os contatos que a paciente teve.
"Ela não tem histórico de deslocamento para fora do estado. No entanto, ela fala que teve contato com um caso que nós não recebemos notificação. Por isso, o município está fazendo uma investigação para tentar identificar quais foram esses contatos que essa mulher teve", detalhou Flúvia.
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia informou que essa pessoa com a qual a mulher teve contato é moradora de outro município e apresentou sinais semelhantes.
Desde então, a paciente suspeita está isolada em casa, com outras duas pessoas com as quais mora, mas que não apresentaram sintomas até então. De acordo com a SMS, todos estão sendo diariamente monitorados.
De acordo com o Ministério da Saúde, foram notificados dois casos no estado. No entanto, um foi descartado e o outro permanece suspeito. Segundo Flúvia, o primeiro notificado não atendia todos os critérios de definição de um caso suspeito.
"Se ele não tem todos os critérios necessários, ele não é considerado suspeito", complementa a superintendente.
Segundo o ministério, é considerado caso suspeito o indivíduo que, a partir do dia 15 de março de 2022, tenha apresentado erupções cutâneas pelo corpo. Entre os sintomas, também estão a febre e o inchaço dos gânglios (linfonodos).