Superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, afirma que o Estado tem experiência para enfrentar a alta de contaminações
Pico da ômicron em Goiás pode acontecer até o final de fevereiro, diz SES. (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)
A Secretaria da Saúde (SES) acredita que o pico da ômicron em Goiás pode acontecer ainda em fevereiro. Em entrevista na manhã desta quinta-feira (3), a Superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, afirmou que a estimativa é de que o ponto mais elevado de contaminações de Covid-19 já tenha chegado ou passado no território goiano até o final do mês.
Segundo explicou Flúvia, a estimativa do pico não é algo concreto e fixo, já que não o cenário epidemiológico é variável em razão do comportamento do vírus.
“Não tem como precisar, é uma estimativa. Nós avaliamos como aconteceu em outros países, quanto tempo demorou para ocorrer o pico em lugares como a África do Sul, por exemplo. No entanto, isso não significa que vai acontecer da mesma forma em Goiás”, salientou.
Goiás tem experiência para enfrentar o pico da ômicron, afirma Superintendente
Questionada sobre a preparação do Estado para enfrentar o pico da ômicron, Flúvia Amorim disse que Goiás tem experiência de outras duas ondas graves.
Segundo ela, os leitos desmobilizados anteriormente já estão sendo mobilizados à medida que surgem novas demandas.
“Para se ter uma ideia, no dia 7 de janeiro, tínhamos 137 leitos de UTIs disponíveis. Esse número já está em 213. A taxa de ocupação vai subindo e nós vamos aumentando a disponibilização de novos leitos”, explicou.
Na tarde desta quinta-feira (3), a ocupação de UTIs Covid destinadas a adultos estava em 92%. A taxa nas enfermarias é de 54%.