O tratamento, que custa cerca de R$ 1 milhão, será feito em São Paulo.
A Justiça de Goiás determinou que o plano de saúde Instituto de Assistência à Saúde do Servidor Público de Senador Canedo (Iamesc) pague todo o tratamento da bebê com ‘meio coração’ A decisão foi proferida pelo desembargador Itamar de Lima, na noite desta sexta-feira (5). O tratamento, que custa cerca de R$ 1 milhão, será feito em São Paulo.
De acordo com Nilson Gerada, advogado da gerente administrativa Gabriella Castro Silva, de 30 anos, a mulher descobriu em janeiro que a filha possui grave cardiopatia congênita, conhecida como síndrome do ‘meio coração’. À época, ela solicitou que o plano de saúde custeasse o tratamento da bebê. Alguns dias depois, o pedido foi negado.
Diante da negativa, a mulher levou o caso à Justiça. Em primeira liminar proferida pela Comarca de Senador Canedo, o pedido foi deferido e o plano de saúde foi obrigado a custear o tratamento em São Paulo.
O Iamesc, no entanto, entrou com recurso e a desembargadora Elisabeth Maria da Silva suspendeu os efeitos da liminar e tirou a obrigação do custeio da cirurgia.
O defensor explica que também protocolou recurso, mas foi negado pela desembargadora. O advogado, então, levou o caso à Câmara dos Desembargadores, e em nova decisão, a Justiça determinou que o plano pagasse apenas R$ 100 mil de um tratamento com valor total de cerca de R$ 1 milhão.
Após o deferimento parcial, o defensor entrou com mandado de segurança contra a decisão. Na noite desta sexta-feira (5), o presidente do Tribunal de Justiça, Itamar de Lima, deferiu o pedido e determinou que o plano de saúde pague todo o valor do tratamento.