Aumento no período foi de 2%. Percentual de óbitos cresce abaixo da média nacional
O estado de Goiás registrou 5.310 casos de coronavírus em uma semana, de acordo com os dados fornecidos pela Secretaria de Estado de Saúde (SES)*. Nesta quinta-feira (26), foram registradas 276.943 confirmações, contra 271.633 do dia 19 de novembro. O aumento no período foi de 2%.
Os números mostram que o aumento de casos manteve-se estável em relação ao que foi registrado na semana passada. No último levantamento semanal feito pelo Mais Goiás, que apurou os dados registrados entre os dias 12 e 19 de novembro, o crescimento foi de 1,9%. A alta é menor do que o apurado entre os dias 5 de outubro e 12 de novembro, que registrou 2,6%.
Nesta semana, o número de mortes por Covid-19 subiu em um percentual menor do que o de casos confirmados. Foram registrados 146 óbitos no período e o total chegou a 6.305, o que representa um aumento de 2,4%. O aumento foi menor do que o registrado na semana anterior, quando registrou-se 3,8%. Ele é maior, entretanto, do que o registrado entre os dias 5 e 12 de novembro (1,4%).
Os dados também mostram que o número de óbitos cresceu proporcionalmente abaixo da média nacional. Em todo o país, o número de mortes confirmadas pelo coronavírus subiu 1,6% no período, chegando a 170.769 mortes, de acordo com o Ministério da Saúde. Já o número de casos confirmados aumentou 3,1% e chegou a 6.166.606. A taxa de letalidade no estado de Goiás (2,3%) é menor do que a média brasileira (2,8%).
Em Anápolis, o número de casos de coronavírus na cidade saiu de 14.417 para 14.614, um crescimento de 2,6% no período. O percentual é maior do que o que foi notado no período anterior (2,3%). Foram registrados 7 óbitos no período e o crescimento foi de 1,9%. Na semana anterior o aumento foi de 2,7%.
Em Aparecida de Goiânia foram confirmados 172 novos casos da doença em uma semana, um crescimento de 0,4%. Na semana passada o aumento foi de 1%. O total de casos agora é de 38.424. Foram registrados também 6 novos óbitos no município, um crescimento de 1,1%. No período anterior, o aumento foi de 2,4%
Em Goiânia foram confirmados 1.246 novos casos em uma semana, o que representa um aumento de 1,8%. Na semana anterior, o crescimento foi de 2,2%. O número de mortes na cidade saiu de 1.875 para 1.910, um acréscimo de 1,9%. O aumento foi menor do que na semana passada (7%).
Goiânia continua a ser o epicentro da doença, concentrando 25,6% dos casos do estado. Na semana anterior o percentual era de 25,7%.
O município de Rio Verde, no Sudoeste do estado, tem o quarto maior número de casos confirmados da doença. Até quinta (19), foram 13.684 registros de Covid-19 na cidade. Em uma semana, o crescimento foi de 2%. Este percentual foi menor do que o apurado na semana anterior, quando foi registrado um crescimento de 1,3%.
O número de mortes saiu de 320 para 322, o que representa um aumento de 0,6%. Na semana passada o percentual foi de 1,9%.
A região do Entorno de Brasília apresentou um percentual de crescimento acima da média estadual. Em uma semana, o número de casos de coronavírus saiu de 34.507 para 35.260, o que representa um aumento de 2,2%. O percentual apurado é menor do que o registrado na semana anterior, de 2,6%. Foram confirmadas também 9 mortes na semana, um crescimento 1,1%.
O maior número de casos foi registrado em Valparaíso de Goiás. Lá foram confirmados 200 casos em uma semana e o total agora é de 7.611. Em seguida vem Luziânia (6.514), Águas Lindas de Goiás (4.209), Cidade Ocidental (3.609) e Formosa (3.328). Entre as 19 cidades da microrregião, apenas Água Fria de Goiás não registrou nenhum óbito. A cidade de Luziânia tem o maior número de mortes, com 139 confirmações.
O índice de isolamento social em Goiás aumentou nesta semana, saindo de 35% para 37,2% de acordo com o monitoramento da empresa de georreferenciamento In Loco. O estado possui o pior índice de isolamento social do País. A média nacional é de 43,7% e o recomendado pelas autoridades de saúde é de 70%.
*Os dados foram colhidos no painel digital da SES ao longo da semana. A reportagem coletou os números, dia a dia, às 16 horas. Os dados da SES e das prefeituras podem ser diferentes.