Natal, Réveillon e Carnaval, além do ciclo de férias, devem propiciar o aumento de infecções, sobretudo pela variante Ômicron, declara Nésio Fernandes
O vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Nésio Fernandes, chefe da pasta da Saúde do Espírito Santo, declarou nesta segunda-feira (3), em entrevista à CNN, que devido à transmissão comunitária da variante Ômicron do coronavírus, as festas de Natal, Réveillon e Carnaval, além do ciclo de férias, podem representar um alto risco para o combate à Covid-19 no Brasil.
“Este ciclo de festas entre Natal, Ano Novo, janeiro, com todo verão, que repercute com turismo, inclusive o Carnaval, vai propiciar interações sociais que sem dúvida alguma poderão construir um cenário de alto risco para o manejo da pandemia no país. Considerando que temos um terço da população não vacinada ou com uma única dose”, explicou Nésio Fernandes.
“No entanto, não dá para ter uma perspectiva de criminalizar somente o Carnaval, mas praticamente a inserção da variante Ômicron vai fazer com que os gestores, o Ministério da Saúde, todos aqueles responsáveis por conduzir o país na pandemia repensem as estratégias. Entre elas, a possibilidade de avaliar a suspensão do Carnaval, não só no Rio de Janeiro, mas em diversos estados do Brasil”, continuou.