Fundador do partido é acusado de desvio de verba partidária
Os desembargadores da 8ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) votaram unanimemente pela saída de Eurípedes Júnior da presidência do Pros, ontem (8/3). Os três magistrados do colegiado que analisaram os processos — duas apelações cíveis — decidiram pela manutenção de Marcus Vinícius Chaves de Holanda no comando da legenda. O dirigente interino havia sido escolhido após convenção extraordinária e reunião do diretório nacional da sigla, em 9 de julho de 2020.
“Medidas necessárias”
O fundador do Pros e outros representantes da sigla haviam sido acusados de desviar verba partidária, e Marcus Vinícius assumiu a vaga no lugar de Eurípedes. Advogado do presidente afastado, Bruno Aurelio Pena informou à coluna que recorrerá da decisão. Ele alega que o novo dirigente não tinha competência para instaurar processo disciplinar no partido, de convocar reunião do diretório nacional nem de assumir a presidência. “Para não dizer que nunca vi um julgamento assim, a última vez em que vi um juiz proceder dessa forma foi quando (Sergio) Moro julgou o Lula”, rebateu a defesa. “Mas vamos tomar todas as medidas judiciais necessárias para reverter essa situação estranha.”