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Eurípedes Júnior, presidente nacional do Solidariedade, é um dos alvos de operação da Polícia Federal que investiga o desvio de cerca de R$ 36 milhões no fundo partidário e eleitoral das eleições de 2022.
O g1 não conseguiu contato com a defesa de Eurípedes Júnior e nem do partido Solidariedade até a última atualização desta reportagem.
Eurípedes nasceu em 1 de abril de 1975 e passou a maior parte da infância e adolescência no Entorno do Distrito Federal, de acordo com página do político nas redes sociais. Ele conquistou seu primeiro mandado como vereador por Planaltina de Goiás, em 2008, e se tornou presidente da Câmara no mesmo ano.
Carreia política
Eurípedes Júnior foi o presidente-fundador do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), registrado em setembro de 2013. No final no mesmo ano, ele assumiu a Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Distrito Federal.
Em 2014, Eurípedes Júnior foi candidato a deputado federal por Goiás. Ele recebeu 72.781 votos e ficou como suplente.
Em julho de 2020, o político chegou a ser afastado da presidência do Pros, depois de ser acusado de desvio de recursos do partido. Em agosto de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devolveu o cargo a Eurípedes Júnior.
Em fevereiro de 2023, o PROS foi incorporado ao Solidariedade.
Agressão à filhaEm 2020, Eurípedes Júnior foi indiciado por agredir a filha de 19 anos. O presidente do Pros agrediu a jovem para ficar com o carro dela. Laudo médico realizado na época do indiciamento indicou que a filha do ex-vereador foi ferida com uma forte pancada no quadril e com mordidas na mão.
Na época, a Justiça do DF concedeu medida protetiva que impedi Európedes Júnior de se aproximar da jovem.
Operação Fundo do PoçoA operação que investiga Eurípedes Júnior foi iniciada nesta quarta-feira (12) e cumpre sete mandados de prisão preventiva e 45 mandados de busca e apreensão em Goiás, São Paulo e Distrito Federal. A polícia também bloqueou o bloqueio de R$ 36 milhões e o sequestro judicial de 33 imóveis.
Os investigados podem responder por organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral, de acordo com a PF.