Ainda nesta quinta, os senadores ouvirão o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, prestará depoimento nesta quinta-feira (6) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. O cardiologista está à frente da pasta desde o último dia 23 de março e assumiu o cargo com o desafio de chefiar a pasta no pior momento da pandemia no Brasil.
Marcelo é fortemente cobrado pela vacinação em massa da população. No último dia 26 de abril, Queiroga participou da audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 (CTCOVID19). À época, o médico afirmou que o governo não reduziu suas metas iniciais de imunização, apenas retirou do cronograma vacinas que ainda não foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como a indiana Covaxin, que o Ministério previa aquisição de 20 milhões de doses.
Quatro requerimentos de convocação, de autoria do relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), do vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Eduardo Girão foram aprovados pelo colegiado para o testemunho do atual titular da Saúde.
Randolffe explica que a constante troca de gestores da pasta durante a pandemia, por si só, é um enorme problema de gestão do ministério. “Só foi possível chegar a essa situação catastrófica por conta dos inúmeros e sucessivos erros e omissões do governo no enfrentamento da pandemia da covid-19 no Brasil. O senhor Marcelo Queiroga pode ajudar esta comissão parlamentar de inquérito a elucidar se o Brasil segue no mesmo caminho de erros nesta tragédia que vivemos”, conta.
Ainda nesta quinta-feira (5), por volta das 14 horas, os senadores também ouvirão o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres. Com eles, os parlamentarem tratarão sobre os processos de liberação de imunizantes contra a Covid-19, assim como o recente processo que negou o registro da vacina russa Sputnik V.