Segundo ela, “é de seu conhecimento que Luiz Fernando mantinha relacionamentos com outros homens”
Suspeita de mandar matar marido dono de cartório em Rubiataba diz que relacionamento era aberto (Foto: Reprodução - Redes Sociais)
A suspeita de mandar matar o esposo Luiz Fernando Alves Chaves, dono de um cartório de Rubiataba, disse que eles tinham um relacionamento aberto. Em interrogatório, Alyssa Chaves Carvalho, de 32 anos, dois mantinham relacionamentos extraconjugais homossexuais.
A viúva disse, ainda, que se encontrava de forma esporádica e tinha relacionamentos sexuais com uma mulher. Ela afirmou, ainda, que o falecido já viu por vontade própria as duas durante o ato.
Além disso, segundo ela, “é de seu conhecimento que Luiz Fernando mantinha relacionamentos com outros homens”.
Alyssa teve três filhos com Luiz Fernando. Eles eram casados há oito anos.
Luiz Fernando tinha 40 anos e era dono de um cartório em Rubiataba. Ele foi sequestrado em casa, no Setor Jardins, no início da noite de terça-feira (28). Assim que à Polícia Militar (PM) teve conhecimento do sequestro, iniciou buscas pela vítima.
Horas depois, por volta das 04h30 de quarta (29), os policiais encontraram o corpo de Luiz com várias perfurações provenientes de arma de fogo, em um canavial, à 18 quilômetros de Rubiataba. Luiz estava amordaçado e com as mãos amarradas com um lacre de nylon. Dos 17 disparos, sete o acertaram.
Inicialmente, os dois jovens conseguiram fugir com uma caminhonete branca de um cerco policial em Uruana, onde abandonaram o veículo roubado. Contudo acabaram detidos na cidade vizinha, Carmo do Rio Verde.
Assim que os dois executores foram presos, confessaram o crime. Eles detalharam ter recebido o portão da casa de Luiz e, por isso, na residência não havia sinais de arrombamento. O controle foi abandonado próximo ao veículo, pouco antes da dupla ser detida.
Os jovens também explicaram que a esposa de Luiz era uma das mandantes do crime. Segundo os suspeitos, a mulher facilitou a entrada dos jovens na casa. Alyssa Chaves, esposa da vítima, não estava na residência no momento do sequestro. Ela tinha ido à igreja acompanhada pelos três filhos.
Posteriormente, a Polícia Civil entendeu que a mulher tinha o objetivo de ficar com o valor do seguro de vida que o casal pagava há quatro anos.
Diante da confissão e outros detalhes, os policiais prenderam Alyssa e um quarto envolvido no crime, que teria sido responsável por arrumar a pistola usada no crime. Os investigadores também procuram por Luzimar Francisco Neves, conhecido como chefe, é suspeito de agenciar os dois jovens executores.
A família de Luiz Fernando Alves Chaves, nas pessoas de seus pais, João de Deus e Maria de Lourdes, diante da tragédia do assassinato de seu filho e das ultimas informações divulgadas na página do Mais Goiás (@maisgoias) no Instagram, informa que desconhece os fatos sobre a intimidade de seu filho, e crê serem mentiras contadas para desviar e desvirtuar o foco das investigações.
Esclarecem os pais que, ainda que tivessem algum teor de veracidade, as mentiras contadas pela Sra. Alyssa Carvalho não retiram ou sequer diminuem o amor de sua família e o caráter do Luiz Fernando, que além de filho amoroso, era conhecido por todos como homem simples, educado, gentil e extremamente culto.
Luiz Fernando foi uma luz neste mundo, que a crueldade e ganância tentaram apagar, mas seu brilho resplandece em todas as pessoas que tiveram o privilégio de conhecer e conviver com tão extraordinária pessoa.
As infames ilações sobre a vida íntima do casal, expostas pela possível mandante do crime, além de destoarem com o objeto da persecução penal, são uma tentativa espúria de mudar o foco das investigações. A Família de Luiz Fernando acredita no profícuo trabalho das polícias, que foram enérgicas e certeiras no caso, e espera que todas as justiças, divina e dos homens, sejam feitas.
Por fim, agradecem todas as orações e mensagens de carinho e consolo, crendo fielmente que Luiz Fernando está em local de muita luz. Porquanto, como guardiões legais dos seus netos, terão a missão de ensinar sobre o homem justo e bom que seu pai foi na terra.