Dr. Jhonatta, como era conhecido na cidade, ficou quase 20 dias em tratamento. A esposa dele também testou positivo, chegou a ficar internada, mas se recuperou.
O prefeito de Perolândia, no sudoeste goiano, Jhonatta Cortez da Silva (DEM), morreu de Covid-19 aos 44 anos. Ele estava internado há 16 dias. A esposa dele, Sara Almeida, também havia testado positivo, chegou a ficar internada, mas se recuperou.
Dr. Jhonatta, como era conhecido, morreu na madrugada de domingo (9). Em uma rede social, a prefeitura publicou uma nota de pesar junto com a imagem do político. “Com profundo pesar, comunicamos o falecimento do prefeito Dr. Jhonatta, ocorrido nesta madrugada, em Goiânia, por complicações da Covid-19”.
O governador Ronaldo Caiado (DEM) também lamentou, em uma publicação na internet, a morte do prefeito. “É com imensa tristeza que Gracinha e eu recebemos a notícia da morte do prefeito de Perolândia (...) Aos familiares e amigos, manifestamos a nossa solidariedade”.
Além da carreira política, Jhonatta era médico e estava em seu segundo mandato. O corpo dele foi enterrado, no domingo, no Cemitério Municipal de Perolândia. Ele deixa esposa e dois filhos.
Dr. Jhonatta testou positivo para a Covid-19 na terceira semana de abril. Foi internado na tarde do dia 24 do mesmo mês, no Hospital das Clínicas, em Mineiros. No início, segundo um comunicado feito pela prefeitura, a internação era apenas por motivos de segurança, mas o quadro de saúde era estável.
Na mesma ocasião, a primeira-dama Sara Almeida, que também havia testado positivo, foi internada na mesma unidade de saúde, conforme informou o anúncio. O estado de saúde dela também era estável.
Dois dias depois, um novo comunicado informou que “o quadro de saúde do prefeito é delicado”. Segundo a nota, o último boletim médico havia apontado que a pressão arterial dele estava alterada, a saturação estava baixa e ele apresentava lesão pulmonar. Já a primeira-dama, conforme o documento, respondia bem ao tratamento.
Os dois últimos comunicados emitidos pelo município, um no dia 30 de abril e outro na última quinta-feira (5), informavam que o político havia apresentado melhora no quadro clínico, com redução na infecção pulmonar e com o estado de saúde regular. Uma das notas informava ainda que a primeira-dama estava curada.
No entanto, no último sábado (8), o prefeito voltou a apresentar piora e foi transferido para um hospital em Goiânia, onde não resistiu e morreu na madrugada de domingo. O nome da unidade não foi divulgado.