Rayane Nunes de Oliveira tinha 27 anos. Corpo foi encontrado no dia 7 de abril, no Paranoá.
Rayane Nunes de Oliveira tinha 27 anos e foi assassinada no Distrito Federal — Foto: Facebook / Reprodução
A Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu nesta terça-feira (14), três mandados de prisão contra três homens suspeitos de matar uma mulher de 27 anos. Rayane Nunes de Oliveira desapareceu no dia 1ª de abril e o corpo dela foi encontrado no dia 7 de abril, no Córrego Capão da Erva, próximo na região do Paranoá.
Rayane era moradora de Formosa, no Entorno. De acordo com os policiais, ela morreu com um tiro no rosto.
Os três mandados de prisão foram cumpridos em Planaltina, no Paranoá e em Formosa. Os alvos foram Mateus Costa Fernandes, Pedro Paulo Farias de Sousa e Wellington Santos Nascimento.
Eles são suspeitos de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, furto e fraude processual.
Ainda de acordo com a investigação, o celular de Rayane foi roubado por um dos suspeitos, com quem ela teve um relacionamento durante uma festa no Arapoanga, em Planaltina. Segundo a polícia, ela levou um tiro no rosto depois de reclamar sobre o furto para um dos homens.
Os policiais afirmam os três homens enrolaram o corpo de Rayane em um lençol e o colocaram no porta-malas de um carro. Depois, jogaram o corpo em um córrego, perto do Paranoá. Os suspeitos ainda teriam ameaçado testemunhas que presenciaram o crime.
A investigaçãoDe acordo com a investigação, Rayane foi vista pela última vez na madrugada do dia 1º de abril, na “Bica do DER”, em Planaltina. Ela estaria saindo de um carro na companhia de duas amigas e alguns rapazes.
A polícia chegou ao primeiro suspeito depois de uma abordagem da Polícia Militar do DF, no dia 2 de abril. O homme estava com um mandado de prisão em aberto, por um roubo investigado pela 31ª Delegacia de Polícia, de Planaltina.
Os policias apreenderam o carro de Mateus Costa, que foi levado para o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran).
Durante a perícia realizada no veículo, foram detectados vestígios de sangue de Rayane no porta-malas do carro. Mateus confessou o crime na delegacia.