Uma briga de vizinhas culminou na prisão de duas jovens, de 18 e 19 anos, que teriam dado continuidade aos negócios dos companheiros que estão presos: o tráfico. A ocorrência foi registrada na noite da última terça-feira (26/2), em Anápolis. Na casa de uma das jovens, que foram apelidadas de “damas do tráfico“, a Polícia Militar (PM) encontrou porções de crack, LSD e mais de R$ 1.500 reais em dinheiro que seria dinheiro de tráfico, além de vários cartões de crédito.
A prisão ocorreu na Rua 47 do Setor Recanto do Sol, em Anápolis, região metropolitana de Goiânia. Segundo a polícia, após se desentender com duas vizinhas, Verônica Ribeiro Gomes, de 18 anos ameaçou uma delas de morte, o que resultou em um chamado via COPOM 190.
As viaturas da Força Tática da PM, então, se deslocaram até o endereço informado. O caso é que: simultaneamente à PM, uma amiga de Verônica chegou em uma Honda Biz. Jennifer Moreira Mesquita tinha ido entregar drogas para a amiga, tendo o azar de chegar na residência junto com a polícia.
Jennifer havia levado alguns pontos de LSD e 300g de crack para Verônica, além de ter ido receber uma dívida. Ao consultarem a placa da moto, os policiais descobriram o suposto envolvimento de Jennifer com o tráfico de drogas. Feita a abordagem, foi descoberto que Jennifer já possuía antecedente criminal por tráfico, além de se relacionar com um detento que cumpre pena no presídio de Anápolis, Gabriel Vinícius.
As “damas do tráfico” de Anápolis afirmaram que “apenas deram continuidade nos negócios dos namorados”Verônica, que estava envolvida na situação de ameaça, na briga entre vizinhas, também namora um reeducando do sistema prisional, Jose Junio da Silva Machado, que cumpre pena por receptação, roubo e tráfico de drogas, no mesmo presídio. Tanto Verônica quanto Jennifer afirmaram que “apenas deram continuidade ao mesmo ramo de negócios dos namorados”. Na casa de Verônica, a jovem de 18 anos, foram encontradas porções de crack, balança de precisão, papelotes de maconha, papel de seda, papel filme, quatro celulares e diversos cartões bancários.
Fonte: O Dia