As investigações apontaram para um adulto e um adolescente de 17 anos como autores da morte de Fabiano Rabelo
A Polícia Civil informou, na noite desta quinta-feira (7), que concluiu o inquérito referente à morte do professor Fabiano Rabelo Mendonça, de 35 anos, cujo corpo foi encontrado com marcas de perfurações na manhã de 6 de dezembro no Setor Nordeste, em Formosa.
As investigações levaram aos suspeitos sendo um adulto e um adolescente de 17 anos como autores do crime. Segundo a polícia, a dupla torturou Fabiano até a morte.
Conforme o delegado Danilo Meneses, responsável pelas investigações, Fabiano, conhecido por seu ativismo em Goiás na área da educação, teve “sua vida brutalmente ceifada” e foi torturado em vida, apresentando ao menos 15 ferimentos provocadas por faca, “sem nenhuma letalidade potencial”.
Constatou-se que os suspeitos, um homem e um adolescente de 17 anos, utilizaram esse método para “infligir sofrimento a ele de forma a obter alguma informação valiosa, como a senha de cartão de crédito”.
As apurações das circunstâncias do crime tiveram início imediatamente após o corpo de Fabiano ser encontrado. Segundo Meneses, após troca de informações com a Polícia Militar, a Polícia Civil, por meio do Grupo de Investigações de Homicídios (Gih), identificaram os autores do crime no dia 14 de dezembro.
No dia 16 do mesmo mês, a corporação representou pela prisão preventiva de um dos suspeitos e internação provisória do adolescente envolvido. As capturas ocorreram dois dias depois, em 18 de dezembro.
Segundo o delegado, o adulto já havia sido indiciado em outro crime: uma tentativa de homicídio contra uma menina homossexual. Já o menor já tinha na conta um ato infracional análogo a homicídio.
O inquérito policial foi concluído e será encaminhado ao Poder Judiciário para que o Ministério Público promova a responsabilização dos autores.
*Com informações de Mais Goiás