Ação trata-se da segunda fase da Operação Nêmesis a qual investiga uma cadeia de homicídios provocada por disputas de terras
Nesta quinta-feira (04/11), à Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Alto Paraíso-GO, com apoio da 1º Delegacia de Polícia de Formosa, cumpriu 04 mandados de prisão preventiva e 02 mandados de busca e apreensão contra acusados pelo crime de homicídio triplamente qualificado.
Trata-se da segunda fase da Operação Nêmesis a qual investiga uma cadeia de homicídios provocada por disputas de terras.
Nesta segunda fase à Polícia Civil prendeu os executores do segundo homicídio, os quais receberam cerca de R$ 80.000,00 em terras para matar o executor do primeiro homicídio, como queima de arquivo.
Além disso, a esposa do mandante dos dois homicídios, preso na primeira fase da operação, também foi presa, uma vez que ela era responsável pelo pagamento dos crimes cometidos, atuando como cúmplice.
Com as prisões, à Polícia Civil termina as investigações sobre uma cadeia de homicídios, a qual envolve oito pessoas.
Relembre o caso:
À Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Alto Paraíso, com apoio das unidades policiais da 11ª DRP, cumpriu no dia (05/10), dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva em desfavor de um investigado pelos crimes de duplo homicídio qualificado.
O suposto acusado está sendo investigado desde 2020, quando ocorreu o homicídio da primeira vítima, que levou dois tiros pelas costas e veio a óbito de imediato. Na ocasião os dois executores foram presos e atualmente aguardam o julgamento pelo tribunal do júri. Contudo, à época, os motivos do crime não tinham sido esclarecidos, de modo que a Polícia Civil seguiu com as investigações. Chegando perto da data do julgamento pelo tribunal do júri, um dos executores levou cerca de 6 tiros, como forma de queima de arquivo.
Em diligências, à Polícia Civil chegou até o autor, que se utilizava do mesmo modus operandi para a execução dos crimes: ele contratava executores e, como forma de queima de arquivo, contratava novos executores para matar os primeiros executores. O preço pago por cada vítima era cerca de R$ 7 mil. Os motivos do crime, por sua vez, finalmente restaram esclarecidos. O indivíduo realizava grilagem das terras de uma fazenda da região, onde atuava como gerente. Toda a fazenda estaria sendo vendida sem o conhecimento do proprietário.
Com informações: Delegado Regional José Antônio.