Segundo a polícia, as ameaças começaram quando a mulher foi atendida na unidade de saúde. Na delegacia, a suspeita alegou que não se lembrava do ocorrido
Uma mulher de 54 anos foi presa na manhã deste domingo (18) após ameaçar uma médica e uma enfermeira de morte, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, o caso aconteceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Alair Mafra de Andrade, no Bairro Vila Esperança.
Como a identidade da mulher não foi divulgada, o g1 não conseguiu localizar a defesa dela para solicitar um posicionamento sobre o caso. Em nota, a Secretaria de Saúde do município informou que a mulher proferiu "palavras ofensivas e agressivas" contra a equipe assistencial da unidade e que ainda tentou agredir fisicamentes os membros da equipe (veja nota completa ao final da reportagem).
"Não houve possibilidade de resolução do conflito sem a devida ação policial junto à unidade, dado o estado de alteração em que a paciente se encontrava", escreveu a secretaria.
Segundo a delegada Carla Portes, as ameaças começaram quando a mulher foi atendida na unidade de saúde.
"Ela começou a ficar muito alterada e a xingar a médica e a enfermeira. Disse que sabia o endereço [delas], que tinha o CPF e que ia matá-las", detalhou a delegada.
Ainda segundo a delegada, a suspeita é que a mulher estivesse embriagada. Na delegacia, a suspeita alegou à polícia que não se lembrava do ocorrido.
A polícia ainda informou que no caminho para a Central de Flagrantes, a mulher danificou a viatura em que foi colocada. Ela está presa, deve responder pelos crimes de desacato, ameaça e dano ao patrimônio público e se encontra à disposição da Justiça de Goiás.
"Na madrugada deste domingo, dia 18/12/2022, uma paciente deu entrada na UPA Alair Mafra de Andrade em estado de embriaguês importante, com agressividade e proferindo palavras ofensivas e agressivas contra a equipe assistencial da unidade, com tentativa de agressão física a membros da equipe da unidade.
Diante da situação, foi acionada ajuda policial com o encaminhamento da referida paciente e membros da equipe à delegacia de polícia para as providências necessárias ao caso. Não houve possibilidade de resolução do conflito sem a devida ação policial junto à unidade, dado o estado de alteração em que a paciente se encontrava."