Servidores do Presídio Estadual de Formosa, pertencente à 9ª Regional Prisional da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), evitaram a entrada de três aparelhos celulares, fones de ouvidos, cigarros e 150 gramas de entorpecentes, além dos 30 comprimidos de rupinol, na unidade prisional. Os ilícitos, segundo a direção do local, estavam escondidos nas partes intimas de três mulheres que tentavam adentrar ao presídio no dia de visitas dos familiares aos reeducandos.
De acordo com o diretor da unidade, Herik Lima, os materiais foram encontrados durante procedimento de revista pessoal realizado por agentes plantonistas e, após serem questionadas sobre a existência dos ilícitos, as três visitantes, que são esposas de reeducandos, assumiram a posse dos materiais.
Segundo Lima, os agentes encontraram, na primeira ocorrência, 100 gramas de cocaína e 50 gramas de crak, além de 30 comprimidos de Rupinol.
A segunda apreensão ocorreu instantes após a realização do procedimento de revista, momento em que foram encontrados dois aparelhos celulares. A terceira mulher foi presa após passar pelo mesmo procedimento, ocasião em que foram descobertos um aparelho celular, fone de ouvido e cigarros.
A direção da unidade, que abriu procedimentos internos para averiguação dos casos, conduziu as visitantes à delegacia do município onde foram lavrados os autos de prisões em flagrante.
Os ilícitos encontrados estão à disposição das forças policias para as providências necessárias.
Apreensões
De acordo com a direção da unidade, de outubro de 2018 a março de 2019, foram interceptados 20 visitantes que tentavam adentrar ao presídio portando ilícitos. Segundo Lima, esse dado é resultado dos bons trabalhdos realizados pelos servidores do local.
Os esforços empreendidos pelos servidores na execução dos procedimentos operacionais vão ao encontro das diretrizes instituídas pela Secretaria de Segurança Pública, baseadas na política de gestão proposta pelo governador Ronaldo Caiado.
Segundo Lima, a unidade trabalha visando qualidade de vida aos servidores e, em conseqüência, proporciona melhorias ao ambiente carcerário.
Para o Diretor-Geral de Administração Penitenciária, Wellington Urzêda, as estratégias aplicadas, em conformidade com os procedimentos operacionais padrões, proporcionam maior eficiência nos trabalhos executados, principalmente em relação à segurança.
A rigidez ativa na unidade segue padrões baseado na Lei de Execução Penal.
Informações: DGAP