Além ser agredida com socos, chutes e pedradas a vítima foi morta após receber golpes no pescoço com a ponta de uma garrafa quebrada pelas suspeitas.
Uma mulher, de 25 anos foi presa e duas adolescentes apreendidas em Águas Lindas no Entorno do Distrito Federal (DF) suspeitas de participarem do homícidio da adolescente Ana Clara Santana da Silva, de 13 encontrada com o corpo em estado avançado de decomposição no dia 11 de março deste ano.
Conforme as informações do delegado do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Águas Lindas, Cleber Junio Martins, Ana Clara foi morta por volta das 1h do dia 6 de março deste ano, após sair de casa para curtir o Carnaval.
Segundo o delegado, Ana Clara se encontrou com Maíza e as outras duas suspeitas na terça-feira de Carnaval (5/3) na praça da Bíblia, no Jardim Brasília, onde ocorria uma festa de carnaval.
“Depois de algum tempo, a vítima e as coautoras foram para uma casa de show, onde ficaram por um tempo. Dentro do estabelecimento comercial, as suspeitas perceberam que Ana Clara estava paquerando o namorado de uma das menores”, conta o delegado.
O delegado afirmou também que dias antes de ser morta pelas suspeitas, Ana Clara se relacionou com um rapaz pretendente da outra menor, o que gerou uma intriga entre elas. Conforme Cleber Junio, Maíza alegou em seu depoimento que esse foi um dos motivos para as suspeitas decidirem matar Ana Clara.
Segundo o delegado, as três envolvidas se juntaram e decidiram matar a adolescente. “Elas atraíram Ana Clara para um local ermo, onde a agrediram fisicamente com chutes e socos. Em seguida levaram a vítima para um lote baldio, em que seu cadáver foi encontrado. No lote baldio as coautoras continuaram as agressões com pedras sendo arremessadas contra a cabeça de Ana Clara. Em seguida as três suspeitas quebraram uma garrafa de vidro e com a ponta desferiram golpes no pescoço da vítima até ceifar sua vida”, narra o delegado.
Conforme as investigações, as três envolvidas no assassinato ainda arrastaram o corpo de Ana Clara para o fundo do lote baldio, que foi encontrado seis dia depois do homicídio. Cleber Junio afirmou que depois de matar Ana Clara, Maíza fugiu da cidade e ficou escondida em Samambaia no Distrito Federal na casa de parentes, enquanto as menores seguiram suas vidas normalmente e frequentando à escola como se nada tivesse acontecido.
Cleber Junio afirmou que após a identificação de Maíza solicitou ao Poder Judiciário da Comarca de Águas Linda a prisão preventiva da suspeita e a internação das duas menores. Os mandados de prisão e internação das suspeitas foram cumpridos contra as duas adolescente na última segunda-feira (18/3) e contra Maíza na tarde de hoje.
Fonte: Dia Online