O bebê de 1 ano que estava internado na UTI após ser levado ao hospital com queimaduras de cigarro, mordidas e sem unhas dos pés morreu, em Goiânia. Ele estava em estado gravíssimo e segundo a Polícia Civil, a mãe e o padrasto suspeitos de torturar o menino, seguem presos. Os nomes deles não foram divulgados.
A morte foi confrimada nesta quinta-feira (11) pelo Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) à CBN Goiânia.A polícia informou que a prisão ocorreu após o casal levar a criança a um hospital, alegando que ele se machucou ao cair enquanto brincava na segunda-feira (8), em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás.
CrimeSegundo a delegada Simone Casemiro, da Polícia Civil, o casal negou as acusações de tortura. As prisões deles foram mantidas pela Justiça na terça-feira (9) e a mãe e o padrasto da criança foram autuados por tortura qualificada por lesão grave.
“Eles negaram as acusações. Disseram que a criança caiu e que as mordidas foram praticadas pelo irmão. Eles demonstram frieza e sem sinais de arrependimento”, disse Simone.
O Hugol informou nesta quarta-feira (10) às 8h36 que o paciente "está internado na UTI Pediátrica da unidade, possui estado geral gravíssimo e respira com ajuda de aparelhos".
A equipe médica do hospital identificou várias marcas como queimaduras de cigarro, mordidas, unhas das mãos roxas e sem as unhas dos pés, além de hematomas na cabeça, na segunda-feira (8).
Funcionários acionaram a polícia e o casal, que não teve o nome divulgado, foi preso em flagrante.
Devido à gravidade dos ferimentos, o bebê foi transferido para o Hospital Materno Infantil de Rio Verde e, em seguida, encaminhado em uma UTI móvel para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) em Goiânia.