A criança teve uma fratura no lado direito da cabeça e sangramento interno do lado esquerdo
Um menino de 9 anos foi espancado por colegas após errar um gol em uma partida de futebol. A agressão ocorreu na quarta-feira (15/02) na Escola Municipal Solar Rubi na região de Barreiro, em Minas Gerais.
O menino foi espancado após ter perdido o gol e foi “cobrado pelo vacilo” pelos colegas, segundo o boletim de ocorrência. A criança teve uma fratura no lado direito da cabeça e sangramento interno do lado esquerdo.
Segundo relato do padrasto da criança à Polícia Militar de Minas Gerais, ela chegou a ficar desacordada em razão das agressões recebidas. Alguns colegas do menino levaram-no ao banheiro para tentar reanimá-lo.
Quando a direção da escola soube do caso, conversou com o menino (que estava sem marcas visíveis das agressões), e decidiu chamar a mãe dele para levá-lo ao hospital.
No caminho à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Barreiro, a criança começou a vomitar. Em razão do quadro de saúde, o menino foi transferido ao Hospital João 23, em Belo Horizonte, onde as lesões foram diagnosticadas.
Ainda de acordo com a corporação, o menino ainda estava internado.
O UOL entrou em contato com a unidade hospitalar, mas foi informado que o local “não pode disponibilizar qualquer dado individualizado que diz respeito à privacidade do paciente”.
O padrasto foi à escola para saber mais detalhes do ocorrido, mas não conseguiu.
À reportagem, a Secretaria Municipal de Educação disse que a diretoria regional está acompanhando o caso e orientando a família da criança.
A pasta esclareceu que também tem uma Gerência do Clima Escolar e o Plano de Convivência Escolar que promove ações de abordagem preventiva e tratamento de situações de violência.
“A direção da escola também mantém diálogo constante com os estudantes sobre desafios de internet e ‘brincadeiras’ violentas. O município monitora todas as instituições municipais e realiza projetos pedagógicos entre alunos e professores para a melhoria da convivência e a segurança nas escolas.”