O homem já foi condenado por um homicídio doloso em 2007 e responde pelo crime de violência doméstica contra as próprias mãe e irmã
A Polícia Civil de Goiás prendeu, na tarde da última quarta-feira (27/1), um homem de 45 anos suspeito de espancar até a morte uma diarista de 54 que tentou impedi-lo de agredir a esposa, em Aparecida de Goiânia. O homem já foi condenado por um homicídio doloso em 2007 e responde pelo crime de violência doméstica contra as próprias mãe e irmã.
O crime contra a diarista Denise Alves Fernandes ocorreu no dia 7 de janeiro, na casa do suspeito no setor Terra Prometida, em Aparecida de Goiânia, onde ela realizava faxina. A polícia apurou que o homem estava na companhia da esposa na residência quando começou a agredi-la. Denise, testemunhando a agressão, interveio na situação para defender a esposa dos golpes do marido.
O homem, segundo a polícia, ficou furioso com a atitude da diarista e partiu pra cima dela, desferindo vários socos e chutes contra a mulher de 54 anos, que ficou desfigurada. Ela foi atingida na região da face, o que causou múltiplas lesões. A vítima foi encaminhada ao Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa), mas faleceu no dia 14 de janeiro deste ano em decorrência de traumatismo cranioencefálico “por ação contundente na região cefálica”.
Questionada, a esposa do agressor e testemunha do fato confirmou as agressões contra a vítima.
O suspeito, que estava escondido em uma empresa de reciclagem no setor Pappilon Park, em Aparecida, foi preso na quarta-feira após inúmeras diligências da 5ª DDP de Aparecida. Ele foi indiciado por homicídio qualificado por circunstância que impossibilitou a defesa da vítima e motivo fútil, com pena de até 30 anos de reclusão e se encontra recolhido na carceragem.
De acordo com a Polícia Civil, o homem tem um longo histórico de violência. Ele foi condenado por um homicídio doloso em 2007, crime cometido em Aparecida. Além disso, ele também responde por violência doméstica contra as própria irmã e mãe, ocorrida em 2018 e 2020, respectivamente, ambas com medidas protetivas decretadas pela Justiça.