Valores superiores a 300 mm são previstos para cair nas regiões central e Norte do Estado; há a possibilidade de ocorrerem desastres naturais
O Estado de Goiás pode ser atingido, a partir desta quarta-feira (22), pela pior chuva de todo o ano. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam para uma expectativa de que o volume de água a cair sobre a região ultrapasse 300 mm.
Segundo o Inmet, a região mais afetada deve ser o centro e o norte do Estado. A projeção é que o ponto crítica deve ser na sexta-feira (24). O alerta ressalta que alguns municípios dessas áreas tiveram acumulados significativos de chuva e a previsão para esta semana indica valores ainda mais elevados.
Para Goiânia e região metropolitana, a previsão é de que chova mais de 150 mm nesta sexta-feira (24). O volume de água esperado para todo o mês de janeiro na capital era de 427 mm.O informe é do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR); do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet); do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden); e do Serviço Geológico Brasileiro (CPRM).
O Governo Federal emitiu o alerta para que órgãos de proteção e defesa civil estaduais e municipais e moradores de áreas de risco nas regiões que podem ser afetadas se organizem.
Devido ao grande volume de água, há a possibilidade de ocorrerem desastres naturais como inundações, enxurradas, alagamentos, deslizamentos de terra e corridas de solo.
Como janeiro é um mês tradicionalmente chuvoso em Goiás, é possível que este específico período em 2020 ultrapasse as médias históricas na maioria das cidades goianas.
A Defesa Civil Nacional orienta que as pessoas e famílias que moram em áreas de risco, ou que já tenham registrado desastres anteriormente, devem procurar urgentemente os órgãos locais de defesa civil para ter acesso ao plano de contingência para suas regiões.
Entre as recomendações a serem seguidas por moradores das cidades a serem afetadas pela chuva está: evitar áreas de inundação e não trafegar em ruas sujeitas a alagamentos ou próximas a córregos e ribeirões no momento mais intenso da tempestade. As pessoas também devem evitar estacionar debaixo de árvores ou atravessar ruas alagadas.