De acordo com à vítima, Wanderley Morais de 29 anos, o motivo da agressão seria uma fechada ocorrida no trânsito
Furioso, um motociclista do DF foi gravado agredindo um motorista e destruindo seu carro, em Taguatinga. No vídeo, gravado nesta sexta-feira (26/11), o homem aparece com um pedaço de pau quebrando as janelas do veículo e acertando o braço da vítima.
Segundo o motorista do carro, Wanderley Morais, 29 anos, ele estava levando a filha para a escola quando acabou “fechando” a moto no trânsito. “Na hora de entrar no balão, havia um carro de auto escola que deu seta, mas não entrou. Aí voltei com o carro e o motoqueiro apareceu dizendo que fechei ele e começou a xingar minha esposa no carro e a mim”, relata.
Veja como ficou o braço do motorista:
O homem na moto sumiu brevemente. Wanderley deixou a filha na escola, mas quando voltava para casa visualizou novamente o motociclista em um posto. “Ele começou a nos seguir e tacar pedras no carro. Foram mais de 12 pedras. Não sei onde arrumou”, explica.
Funcionário de uma igreja de Taguatinga, ele achou perigoso voltar para casa e achou melhor, primeiro, deixar a esposa em uma farmácia e depois seguir caminho. “Quando parei na drogaria, ele veio novamente, atirando as pedras, que quase pegaram na minha esposa e em dois funcionários do local”, lembra.
Cansado de ser alvo de xingamentos e pedradas, Wanderley diz que desceu do carro e perguntou o que ele pretendia com aquilo tudo. “O motoqueiro então continuou a gritar, xingar e a atirar pedras. Fui atrás dele, mas ele desviou e foi até o carro, onde continuou atirando coisas”, narra.
Acreditando que após o fim das pedras o motociclista iria embora, a vítima voltou ao caminho normal dele. Porém, quando chegou na altura da QNJ 01, foi surpreendido novamente. “Ele voltou, pegou um pedaço de pau e começou a me agredir. Eu fiquei falando repetidas vezes para ele seguir o destino, mas foi em vão”, lamenta.
Wanderley teve o vidro do carro completamente quebrado e o braço esquerdo ficou cheio de marcas. Ele registrou uma ocorrência na 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte), e já informou a placa da motocicleta para os investigadores.
“Senti medo de morrer. A todo momento eu fiquei pensando na minha filha e na minha esposa, porque elas dependem de mim, e eu não podia perder o controle. E o cara parece que não tinha nada a perder. Estou me sentido ansioso até agora quando escuto o barulho de uma moto, porque foi 100% desproporcional a reação dele. Me senti impotente. Foi realmente um momento horrível”, descreve à vítima.
À vítima compareceu ao Instituto de Medicina Legal (IML) e o carro também passou por perícia no Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil (PCDF).