As polícias Penal, Militar e Civil do Paraná estão nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (7) para cumprir 27 mandados de prisão contra pessoas procuradas pelo Poder Judiciário. Mais de cem policiais atuam na Operação GPS Cosud, desencadeada simultaneamente em Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Francisco Beltrão.
As polícias Penal, Militar e Civil do Paraná estão nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (7) para cumprir 27 mandados de prisão contra pessoas procuradas pelo Poder Judiciário. Mais de cem policiais atuam na Operação GPS Cosud, desencadeada simultaneamente em Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Francisco Beltrão.
A operação é fruto de um trabalho da Divisão de Monitoração Eletrônica (DME) da Polícia Penal, que fez o levantamento de informações para suporte às equipes policiais no raio de atuação da operação, com objetivo de facilitar a identificação de monitorados com mandado de prisão em aberto. As pessoas presas nesta operação serão encaminhadas às Cadeias Públicas de suas respectivas cidades.
“Entre os temas da segurança pública que são debatidos constantemente no Cosud está o sistema de monitoração eletrônica e o tratamento penal. Precisamos trabalhar de forma integrada para fortalecer as ações de fiscalização contra quem não respeita as regras da progressão da pena”, destacou o diretor de segurança penitenciária da PPPR, João Schlemper.
O Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) reúne Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. As ações de enfrentamento ao crime organizado são parte essencial da proposta do grupo.
Recentemente, os governadores do Cosud apresentaram ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, além dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, propostas de endurecimento das leis penais. Elas foram formatadas no Pacto Regional para Segurança Pública e Enfrentamento ao Crime Organizado.
As alterações na lei envolvem o combate ao crime organizado a partir da regulamentação do acesso às informações de monitoração eletrônica, revisão dos requisitos para concessão de liberdade provisória e inserção de qualificadora no crime de homicídio.