Idosa estava desaparecida há 23 dias, corpo foi encontrado pela cachorrinha de estimação da vítima.
O corpo de Rosália Teixeira Alves, de 65 anos, que estava desaparecida há 23 dias, foi encontrado na tarde desta terça-feira (11/6) pela cachorrinha de estimação da idosa, em um lote do lado da casa onde ela vivia, em Inhumas, na região metropolitana da capital. O filho de Rosália, foi preso como principal suspeito de matar e enterrar a mãe ao lado da casa.
O delegado do caso, Miguel Mota, afirmou em entrevista ao G1 que Lindomar Teixeira Alves, de 46 anos, confessou ter enterrado o corpo da mãe, mas negou ser o responsável pela morte da idosa.
“Na versão que ele contou, ele enterrou o corpo da mãe, pois segundo ele, ela caiu, escorregou, bateu a cabeça, teve afundamento craniano na região da nunca. E afirmou que ficou com medo e por isso enterro o corpo dela, mas é óbvio que ele está mentindo”, declarou o delegado ao periódico.
Familiares deram roupas da idosa para a cadelinha cheirar e encontraram o corpo
De acordo com familiares da idosa, o corpo de Rosália foi encontrado em um lote baldio, após a cadela da vítima indicar o local. Os parentes da idosa contaram que pegaram uma roupa dela e deram para a cachorrinha cheirar. Após andar com o animal nas proximidades da casa, a cadela foi ao local onde o corpo estava enterrado e começou a cavar.
Miguel Mota afirmou que os parentes da idosa perceberam que a terra estava meio fofa e que entulho havia sido jogado por cima de onde o buraco foi feito. O desaparecimento de Rosália era investigado pela polícia e o filho da idosa figurava como principal suspeitos. Os familiares de Rosália haviam feito campanhas nas redes sociais para encontrar a idosa.
De acordo com o delegado o filho da vítima foi preso em flagrante por ocultação de cadáver, porém o investigador informou que vai pedir a prisão preventiva Lindomar por homicídio. Miguel Mota afirmou que a perícia foi chamada e encontrou sangue na casa da idosa.
“O perito relatou que a vítima foi atingida por uma pancada, pelo menos é o que indica a posição das manchas de sangue”, explica o delegado.
G1