As vítimas Nelson e Terezinha foram mortos após o senhor reclamar a altura do som para o dono de um bar. O proprietário do local e o cunhado foram presos
Os presos foram levados para a CPP da cidade e aguarda a decisão do judiciário (Foto: Divulgação/PC)
Policiais do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Luziânia prenderam na tarde desta segunda-feira (29) dois homens suspeitos de terem matado um casal a facadas, no bairro Jardim do Ingá, região do Entorno do Distrito Federal (DF). O crime aconteceu no dia 31 de março deste ano. Segundo apurou a Polícia Civil (PC), os suspeitos cometeram os homicídios porque o homem reclamou da altura do som ligado no bar de propriedade de um deles.
De acordo com o delegado Maurício Passerini, as vítimas Nelson Gomes dos Santos, de 58 anos, e a mulher dele Terezinha Aparecida de Oliveira, de 52, moravam em uma situada ao lado do referido estabelecimento, cujo dono é Fábio Araújo Silva, 41 anos, um dos envolvidos.
Uma semana antes do crime, Nelson teria ido até o bar de Fábio e pedido para que ele abaixasse o volume do som para que não perturbasse a vizinhança. “Fábio não atendeu o pedido do morador e Nelson acionou a Polícia Militar que apreendeu os aparelhos de som do estabelecimento e lavrou um TCO por perturbação de sossego”, explica o delegado.
Segundo a PC, após a situação, Fábio e Nelson se tornaram inimigos. Já na manhã no último dia 31, o dono do bar teria instigado o cunhado, Geronço Barbosa de Souza Júnior, de 20 anos a cometer o assassinato. “Geronço pegou uma faca peixeira, pulou o muro do casal e invadiu a residência. Nelson chegou a sair para ver o que estava acontecendo e o suspeito pediu que ele entrasse na casa. O morador tentou fugir, mas foi golpeado”, relata Maurício.
Posteriormente, Geronço assassinou a mulher de Nelson. Segundo o delegado, ele alegou que matou a mulher por ela ter presenciado o crime e servir de testemunha. Geronço confessou à Polícia Civil e narrou os detalhes da ação criminosa. Já Fábio nega o envolvimento na participação do fato. Os policiais não encontraram a arma do crime.
Ambos foram encaminhados para Casa de Prisão Provisória até que o caso seja concluído. “Nós estamos na fase final da investigação. Agora vou encaminhar o pedido de prisão preventiva ao Poder Judiciário que vai analisar o caso”, explica o delegado.
Informações: Polícia Civil | Mais Goiás