Corpo estava a aproximadamente 750 metros do local de onde a criança caiu
Corpo de Tamires é encontrado entre galhos no Riacho dos Porcos em Guarani de Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
No início do sexto dia de buscas, a equipe do Corpo de Bombeiros localizou nesta segunda-feira (3) o corpo de Tamires Alves dos Santos, de 4 anos, que caiu no Riacho dos Porcos, em Guarani de Goiás, no último dia 29. O corpo da menina estava preso entre galhos de cipó a, aproximadamente, 750 metros abaixo do local onde caiu.
Tamires brincava com o irmão às margens do riacho quando se desequilibrou e caiu. O irmão pulou no rio para tentar resgatar a criança e como não conseguiu encontrá-la, buscou por ajuda. O Corpo de Bombeiros foi acionado e, desde então, busca pelo corpo de Tamaris.
O capitão Higor Mendonça explica que as condições climáticas favoreceram para que o corpo fosse localizado.
“Devido as condições climáticas que favoreceram bastante, a vazão de água reduziu. A guarnição desceu o rio observando às margens e algum odor característico. O percurso foi de aproximadamente 950 metros abaixo do local onde a vítima foi avistada pela última vez. Ao retornarem, deslocando aproximadamente 250 metros rio acima, foi observado um volume diferente às margens do rio e com um odor bem característico. Ali a guarnição explorou um pouco mais e encontrou o corpo entre os galhos que estavam presos às margens do rio”, explica o capitão.
Uma retroescavadeira foi utilizada para retirar uma árvore de dentro do riacho para auxiliar nas buscas do corpo que foi encontrado através do tato de um dos bombeiros. O corpo de Tamires foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) onde será necropsiado no município de Posse. O governador Ronaldo Caiado esteve no local e fez elogios ao trabalho do Corpo de Bombeiros, além de se solidarizar com os familiares da criança.
O Capitão Salathyel Gomes explica que o Riacho dos Porcos só existe como riacho no período chuvoso. Durante a seca, o local é uma espécie de corredor onde caem folhas, galhos, árvores e a população usa para o descarte de lixo. Com isso, o local fica com acúmulo de matéria orgânica, o que dificultou o trabalho dos bombeiros.