Família da diarista Joana Santos de Souza estava sem notícias dela desde sábado (12/3), após ela sair de um bar e entrar em um carro cinza
O corpo da diarista Joana Santos de Souza, de 32 anos, foi encontrado carbonizado, em Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal, na terça-feira (15/3), três dias depois de desaparecer logo após ela sair de um bar na Cidade Ocidental, onde morava. A Polícia Civil de Goiás investiga o caso.
No último sábado (12/3), de acordo com informações de testemunhas levantadas pela investigação, Joana estava de folga e, por isso, decidiu ir a um bar com a cunhada e dois amigos por volta das 21h. Momentos depois, ela pediu para um deles levá-la até a distribuidora perto e disse que não iria demorar. No entanto, ela não voltou.
Segundo a investigação, ao chegar à distribuidora, Joana se despediu do amigo e entrou em um carro cinza, que estava estacionado na rua. Ele disse à polícia que um homem alto estava dentro do veículo e voltou para o bar assim que se despediu dela.
Como Joana não voltou ao bar, o amigo retornou à distribuidora para confirmar se estava tudo bem e viu o carro no local. Depois de não perceber possíveis perigos, ele, então, voltou sem ela para o bar, onde todos a esperaram até 2h da madrugada. Então foram embora por acreditar que ela estava em um encontro amoroso.
Um homem disse à família que teria passado pela rua da distribuidora no dia do desaparecimento da diarista e a viu de madrugada “bêbada, confusa e desnorteada”, como se estivesse fugindo, segundo o relato. No entanto, em determinado momento, ela desistiu e entrou no carro de novo.
De acordo com a investigação, Joana teria relacionamento extraconjugal com um homem que também é morador da Cidade Ocidental. Segundo amigos, ele é muito ciumento e até a ameaçou de morte por ciúmes. No entanto, procurado por familiares, ele negou que tenha se encontrado com ela no final de semana.
O suspeito ainda não foi identificado e nem preso até o momento em que esta reportagem foi publicada.