Pedro Henrique da Silva, de 28 anos, foi morto com dois tiros nas costas e um no pescoço na frente dela, que estava grávida. Caso é investigado pela Polícia Civil
A cabeleireira Jhuly Gabriele Martins da Silva, de 23 anos, está pedindo por justiça após o marido dela ter sido morto enquanto os dois lavavam o carro na porta de casa, em Itapuranga, na região central de Goiás. A mulher contou que Pedro Henrique da Silva, de 28 anos, foi morto com dois tiros nas costas e um no pescoço na frente dela, que estava grávida. A Polícia Civil informou que o caso é investigado.
O caso aconteceu no dia 14 de janeiro deste ano. A cabeleireira disse que o esposo trabalhava há 15 anos como marceneiro e que, no dia, terminou o serviço e foi buscá-la na mãe dele. Ao chegarem em casa, decidiram lavar o carro juntos na calçada.
“A gente sempre lavava o carro ali em casa mesmo. A gente já estava terminando, quando um carro preto passou e atirou contra meu marido e foram embora. Foi um desespero. Aconteceu na minha frente”, contou.
Ainda conforme a viúva, Pedro Henrique chegou a ser socorrido consciente e conversando com ela e com as equipes de socorro, mas morreu na manhã seguinte em um hospital da cidade.
“Ele chegou a falar, pediu para ter calma e que era para eu cuidar dos nossos filhos e da mãe dele. Ele perdia muito sangue”, contou a cabeleireira.
A cabeleireira contou que tem dois filhos com o esposo, um menino de 8 anos e uma menina que nasceu no último sábado (12). Segundo ela, o filho mais velho sempre pergunta pelo pai e que todos estão muito abalados.
“Ele era um homem muito família, trabalhador. Meu filho pergunta todos os dias o motivo de terem feito isso com ele. Nossa menina não vai conhecer o pai. Eu sempre vou à delegacia e não me dão respostas”, disse.
A mulher disse que estava casada com Pedro Henrique desde os 13 anos e que ela quer que o caso seja desvendado para entender a motivação. "Nada vai trazê-lo de volta, mas quero justiça, quero entender o que aconteceu".